Com intuito de tornar mais clara essa minha abordagem, trago à cena a fala do Cristo que quando entre nós declarou: “tende olhos para ver e ouvidos para ouvir”. O que significa, entre outras interpretações, que devemos estar atentos aos enunciados e sinais, que nos procuram a todo tempo. Isto para que venhamos a interpretar com maior clareza as mensagens atemporais que nos chegam.
No Brasil as primeiras narrativas sobre a transição planetária vieram através de Chico Xavier, lá pelos anos 1970, quando ele abordou o assunto, “en passant”, em um programa de audiência histórica da pioneira TV Tupi chamado “Pinga Fogo”.
Não só a doutrina espírita, como outras de cunho espiritualista inclusas, até as mais antigas vindas do oriente, revelam que o planeta Terra como conhecemos já vem passando por profunda transmutação há muito tempo. Se hoje o nosso orbe é considerado como um “ambiente” de provas e expiação, no futuro, ele será de regeneração, ou seja, a nossa rota evolutiva prevê que em um tempo mais à frente deixaremos de forma definitiva o nosso lado “animal” para, conscientemente, edificarmos um planeta mais harmonioso e justo, baseado na tônica amorosa como recomendou o Cristo. O que significa, também dizer, que desde o princípio o mundo que conhecemos, como seres físicos ou espirituais, está em constante mutação. Tudo isso, apesar do ser humano, embalado pelo seu estado egóico, teimar em permanecer numa dimensão densa e primitiva.
A transição planetária então, traz em seu âmago, a premissa para todos nós, crentes ou não crentes, que ela se dará pela implementação de nova consciência humana-espiritual. Que será baseada na instauração paulatina de um novo tempo a ser edificado sob alicerces de uma nova ética nas relações entre os humanos e todos os extratos que compõem o todo do universo da criação; como o reino animal, vegetal, mineral, humano, elemental e espiritual.
Sendo assim, embora algumas criaturas relutem, estamos todos na mesma nave da vida nesse microcosmo que é a dimensão terrena que habitamos temporariamente. Cada um com suas responsabilidades intrínsecas ou extrínsecas. Alguns, às vezes se perguntam: “mas o que eu devo fazer para contribuir de modo positivo com esse processo?” Simples: a mudança começa na individualidade e se complementa no coletivo. Então cada um, em sua presença singular, deve primar por fazer a sua parte. Se você é um ser vivente, tem uma família, vive numa comunidade; tem uma ocupação, um trabalho, um a fazer, uma arte, uma atividade, etc., onde você estiver precisa conscientizar-se da importância de fazer o seu melhor, a favor de si e dos demais. Exercitando o amor incondicional, a caridade, a fraternidade, a solidariedade, a compaixão, a aceitação dos diferentes.
A tecnologia que muitos apontam como sinal da evolução humana, não é o ponto fundamental para medir a nossa rota evolutiva, já que ela, em alguns aspectos, tem servido tanto para melhorar como para dizimar vidas. Daí que é imperativo refletir sobre isso; ou seja, será que estamos fazendo o melhor uso de toda a tecnologia existente? Qual o nosso papel nisso tudo? Observarmos tudo passivamente, ou sermos efetivamente reativos e positivamente criativos?
Enfim, a transição planetária de forma inexorável já está em curso, quer acreditemos ou não. Sendo assim, cabe a nós ter “olhos”, sensibilidade e consciência suficiente para ver os sinais que o universo, a todo tempo nos remete. Dizem que “Deus escreve certo por linhas tortas”. Será isso verdade ou nós é que não temos tido o preparo suficiente para interpretarmos a “escrita divina”?
Texto Revisado
Avaliação: 5 | Votos: 82
Compartilhe
Willes S. Geaquinto - Psicanalista,Psicoterapeuta, Consultor Motivacional. Trabalha com a Terapia do Renascimento promovendo o resgate da autoestima, o equilíbrio emocional e solução de transtornos, fobias,etc... Palestras e Cursos Motivacionais(relação de palestras no site). Contato: (35) 99917-6943 site: www.viverconsciente.com.b E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |