O universo é uma fonte inesgotável de sinais, sejam eles sonoros, visuais ou sutis, e a ciência, há mais de um século, vem captando e estudando o cosmos com aparelhos cada vez mais sofisticados.
A nossa mente, por ser um receptor em conexão com as energias que emanam do universo, segue a lógica de captação e emissão de sinais. E a sintonia é a chave que pode abrir a mente para a recepção de mensagens de níveis mais ou menos elevados. Tudo depende da forma de como nos posicionamos diante da realidade física e da realidade das energias sutis que são naturalmente acessíveis se tivermos olhos de ver e ouvidos de ouvir além dos limites de nossos sentidos comuns.
Geralmente, uma mente aberta, ou seja, livre de padrões que trazemos internalizados de vivências pretéritas e que agem como um bloqueio para a expansão da consciência, é a condição ideal para desenvolvermos a percepção suprassensorial que se encontra em estado de latência, gerado pelo bloqueio do padrão comportamental.
Na minha experiência como psicoterapeuta interdimensional, aproveitava a fase pós-regressiva de memória, quando o paciente se encontra com as sensações e emoções da experiência ainda bem nítidas, para trabalhar a "percepção de momento", uma valiosa ferramenta terapêutica para que a pessoa elabore de forma satisfatória a conexão entre as queixas da vida presente com as informações resgatadas de arquivos, que são a memória cerebral referente à vida atual, e a memória extracerebral, referente ao passado além da situação intrauterina.
Em certas ocasiões, pelo fato da pessoa possuir a percepção extrasensorial desenvolvida, a experiência fluía para o campo que transcende a lógica da razão. Era quando ela comunicava a presença de uma entidade espiritual que os espíritas chamam de mentor ou protetor espiritual, que encaminhava a regressão para situações de seu passado que ela deveria revivenciar para que fossem estabelecidas as conexões com a vida atual. Nestas situações, a pessoa torna-se a intermediária na comunicação entre a identidade e o terapeuta, que flui de forma espontânea e natural.
A frequência de uma emissora de rádio só encontra sintonia quando a recepção está ajustada. Nesta lógica, funciona a mente humana quando a percepção não se limita à sensorialidade comum ligada às nossas experiências em contato com a realidade física.
Além de Albert Einstein citado no início do texto, outras mentes brilhantes ligadas a descobertas científicas, à arte e ao conhecimento que transcende a matéria, tinham este "algo em comum", ou seja, uma mente aberta em sintonia com fontes inspiradoras que se encontram em padrões de energias mais elevadas, mas de fácil acesso, se estivermos em condições de captarmos a frequência.
Portanto, perceber o momento é estar com a sintonia ajustada para compreender que o universo oferece infinitas possibilidades de libertação de padrões comportamentais que impedem que alcancemos níveis elevados de consciência. E este processo, ao contrário do que possa parecer, não leva ao isolamento social ou existencial, à medida que se interconecta com fontes individuais e coletivas que representam a consciência cósmica cuja fonte inspiradora é o Criador ou Uno.
Uma frase de autoria desconhecida resume o objetivo deste artigo: "Sintonize a frequência que você deseja e, inevitavelmente, essa é a realidade que você terá". É tempo de nos libertarmos de padrões arcaicos de comportamento. É tempo do ajuste de nova sintonia.
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Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |
