Thomas Edison
Uma mente aberta é uma janela em contato com o universo, por onde entram informações impossíveis de serem obtidas por uma mente refratária ao novo e condicionada por valores ultraconservadores.
A mediunidade ou sensibilidade supra sensorial, é um canal que os indivíduos dotados de inteligência e livre arbítrio, dispõem como inerente à sua natureza, embora uma grande parte da humanidade terrena, por ter uma mente condicionada, não utilize em benefício próprio e de seus semelhantes, este canal de contato com seres que estão à nossa disposição para ajudar a entender a complexa fase de transição que passa o planeta Terra.
Independentemente de doutrinas religiosas, a mente aberta, cujo invólucro físico hospeda um coração generoso e uma alma ainda imperfeita, mas em busca de evolução consciencial, é a condição básica para se estabelecer através do canal intuitivo, a comunicação com realidades de energias sutis que se encontram imperceptíveis na esfera predominantemente material do mundo em que vivemos.
Albert Einstein, considerado um gênio da Física, registrou: "Penso noventa e nove vezes e nada descubro; deixo de pensar, mergulho em profundo silêncio - e eis que a verdade se me revela". Os gênios, por terem uma visão ampliada do contexto vital em que vivem, conseguem desenvolver naturalmente e de forma atípica, a capacidade intuitiva. No entanto, a capacidade intelectual bem acima da média, não é condição inata para acessarmos faculdades que são inerentes ao ser humano. Basta para isso, como foi registrado no início do texto, termos uma mente expansiva, livre do bloqueio de preconceitos, que a intuição se apresenta naturalmente.
Nesta lógica, segue a conturbada fase que vivenciamos no planeta, e a necessidade de entendermos o que passa com a humanidade terrena. É justamente neste cenário confuso, de perceptíveis e rápidas mudanças, que entra em ação a importante faculdade da intuição como ferramenta de compreensão do que ocorre com o mundo em que nascemos.
Sendo a fase de transição planetária, um período de consideráveis transformações para que os espíritos encarnados gradualmente se adaptem a uma nova realidade de depuração espiritual, torna-se imprescindível o uso da intuição como elo de ligação entre os planos superiores e o homem, para que as informações se propaguem com a lucidez que a fase de mudanças exige.
Portanto, quanto mais mensageiros à disposição dos planos superiores a serviço da verdade e da luz, menos energias deletérias a serem depuradas do convívio humano. Atualmente, ocorre uma batalha invisível entre forças antagônicas que representam respectivamente, a evolução consciencial e a paralisia pela inconsciência. De um lado, a evolução baseada no aprimoramento moral. Do outro lado, a decadência moral fundamentada na ignorância.
Neste divisor de energias antagônicas, encontra-se o homem a serviço de um lado ou de outro da batalha travada em nível de inconsciência, mas que pode tornar-se consciente, à medida que o indivíduo despertar de seu egocentrismo, pois, é no patamar da lucidez que evoluímos como seres humanos pertencentes a uma realidade em transformação.
A realidade de Transição energética que nos incita ao engajamento por um mundo sem provas e expiações, exige do intermediário a serviço da evolução, o discernimento e comprometimento com o objetivo que beneficia a longo prazo a coletividade terrena. O despertar da intuição, em benefício próprio e do outro, é a maior prova de amor ao próximo que poderemos registrar na escalada de mudanças visíveis e invisíveis que vivenciamos. Sem a gradual reforma interior que os novos tempos exigem na formação do novo homem, os velhos padrões de comportamento, que nos acompanham há milênios, farão com que a transição energética seja mais traumática e a experiência mais dolorosa. As escolhas sempre foram e continuarão sendo exclusivamente nossas, embora o ônus das más escolhas tenham, como consequência, a inserção do espírito não adaptado a um mundo que seja compatível com o seu grau de evolução.
Neste cenário de renovação, a intuição passa a ser a ferramenta mais importante a ser usada pelo indivíduo de mente aberta e receptiva, que deseja simplesmente acompanhar ou receber e transmitir informações que vão ao encontro daquilo que é o objetivo da fase de transição: a visão de um novo mundo alicerçado em valores de solidariedade, bem comum e de regeneração espiritual.
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Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |