Amor Próprio

Amor Próprio
Autor Rodrigo Durante - [email protected]
Facebook   E-mail   Whatsapp


O Amor é a qualidade Divina da aceitação incondicional, do perdão imparcial e do reconhecimento do Divino em tudo o que há. Uma vez que nossa origem é Divina, todos somos capazes de sentir e viver o amor.

O Amor pode estar presente em toda a nossa vida, acontecimentos e relações. Vivendo em Amor tratamos a tudo e a todos com respeito, desejamos ao próximo somente o bem, nunca nos sentimos ofendidos e estamos sempre dispostos a ajudar.

Para vivermos em equilíbrio e harmonia com o todo, a primeira aplicação do Amor deve ser com nós mesmos. O Amor próprio inclui a aceitação, o contentamento e a gratidão por si, pela própria vida e existência. Reconhece também a nossa pureza, nossa boa intenção e as nossas capacidades infinitas. Nos dá o direito de sermos felizes, de almejarmos algo melhor, de vivermos uma vida plena e satisfatória. O Amor próprio nos torna emocionalmente livres, sem dependermos do outro para nosso preenchimento, segurança e confirmação.

Mesmo com tudo isso de bom, uma das coisas mais difíceis é encontrarmos alguém que se ama equilibradamente. O Amor próprio é muito facilmente distorcido ou poluído por nossa história e questões pessoais, ora tendendo à sua falta, ora ao excesso, oscilando da baixa autoestima e autonegação para o narcisismo e vaidade exacerbada.

Na prática, a falta de Amor próprio pode se apresentar de muitas maneiras. Ela está presente no hábito de se culpar, se desmerecer, se comparar, se sentir inferior, duvidar das próprias capacidades, pensar que não é bom o suficiente, se sentir rejeitado ou de alguma forma inadequado. Sem Amor, acabamos criando mecanismos ilusórios para nos sentirmos amados pela nossa aparência, posses ou estilo de vida, além do papel que representamos na vida do outro. Desta forma enganamos a nós mesmos, tentando receber do outro o Amor que não conseguimos nos dar.

Quando colocamos nossa história, julgamentos e comparações entre nós e aquilo que verdadeiramente somos, criamos um vazio existencial que é puro desequilíbrio e sofrimento. Estamos negando a nós mesmos, a nossa origem Divina, colocando no lugar uma lista de pré-requisitos para podermos nos aceitar e desfrutar da vida que merecermos ter. Uma vez que negamos o que somos, tudo o que buscamos na vida no fundo é para preencher este vazio.

Para recuperarmos o Amor próprio não é necessário nenhum esforço, não precisamos enumerar nossas qualidades ou aprender a gostar da nossa aparência. O Amor já está em nós, pois é o que somos. Nosso papel é somente permitir. Parar de criar condições para nos sentirmos especiais aos olhos dos outros, parar de nos compararmos com qualquer modelo de perfeição e apenas aceitar que nossa origem é Divina e fomos Criados em total perfeição.

Amar a si é se aceitar incondicionalmente, se perdoar de qualquer erro ou mal-entendido e seguir em frente, reconhecer a plenitude e se realizar no ser, não no aparentar, ter ou fazer. Não aceitar qualquer sugestão negativa ou prejudicial que venha dos nossos próprios pensamentos ou do outro. É se reconhecer como o ser!

Em Paz,
Rodrigo Durante.

O Amor próprio não requer nenhuma condição ou referência externa para existir. Ele é o que somos, já está em nós!
Texto Revisado
 


Gostou?    Sim    Não   

starstarstarstarstar Avaliação: 5 | Votos: 1



Compartilhe Facebook   E-mail   Whatsapp
foto-autor
Conteúdo desenvolvido por: Rodrigo Durante   
Aprendendo a ser feliz e compartilhando tudo o que me faz bem! Atendimentos e workshops.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

Saiba mais sobre você!
Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui.