São invejosas e preguiçosas; derrotistas e autodestrutivas por excelência. Desdenham do conhecimento, abraçam a ignorância e se deleitam alimentando instintos e impulsos. São subservientes, preconceituosas, descriminadoras, intolerantes, egoístas, soberbas e raivosas. Enfim, não nutrem o mínimo apreço pela vida dos seus iguais e nem do universo ou do habitat que as cercam.
As criaturas medíocres vivem em manada como gado ou algo assemelhado. São guiados, domesticados, a sociedade ou os outros ditam-lhes as regras, pensam por eles.
São seres inertes e obedientes a ditames externos. Reproduzem ideias alheias como se fossem suas. Os mecanismos cognitivos não funcionam neles, são deficientes cognitivos, ou seja, não se esmeram em profundar o conhecimento de si e do universo. São dependentes dos outros, esperam que alguém mude a realidade por eles e quando isto não acontece reclamam e se vitimizam.
É triste a vida do medíocre, até porque não há vida nele, apenas resignação. Sobre eles, diz José Ingenieros, em seu livro O Homem Medíocre: “Muitos nascem: poucos vivem. Os homens sem personalidade são inumeráveis, e vegetam, moldados pelo meio, como cera fundida no cadinho social. Sua moralidade de catecismo e sua inteligência quadriculada, os constrangem a uma perpétua disciplina do pensamento e da conduta; sua existência é negativa como unidade social. O homem de caráter firme é capaz de mostrar encrespamentos sublimes, como o oceano; nos temperamentos domesticados, tudo parece superfície tranquila, como nos lamaçais. A falta de personalidade torna-os, a estes, incapazes de iniciativas e de resistências. Desfilam inadvertidos, sem aprender nem ensinar, diluindo em tédios a sua insipidez, vegetando na sociedade, que ignora a sua existência; zeros à esquerda, que nada qualificam, e que para nada servem. Sua falta de robustez moral os faz ceder à mais leve pressão, sofrer todas as influências, altas e baixas, grandes e pequenas, transitoriamente arrastados à altura pelo mais leve zéfiro, ou emborcados pela onda miúda de um riacho. Barco de amplo velame, mas sem leme, não sabe divisar a sua própria rota: ignoram se irão encalhar numa praia arenosa, ou se irão esborrachar-se contra um escolho. Estão em todas as partes, embora inutilmente procurássemos um, capaz de se reconhecer; se achássemos, seria um original, pelo simples fato de se envolver na mediocridade”.
Em síntese, sem me aprofundar na análise, a nossa sociedade acha normal o homem medíocre; o que não é normal...
veja vídeos no Youtube : https://www.youtube.com/watch?v=X9Kq42AgY90&t=162s
Texto Revisado
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Willes S. Geaquinto - Psicanalista,Psicoterapeuta, Consultor Motivacional. Trabalha com a Terapia do Renascimento promovendo o resgate da autoestima, o equilíbrio emocional e solução de transtornos, fobias,etc... Palestras e Cursos Motivacionais(relação de palestras no site). Contato: (35) 99917-6943 site: www.viverconsciente.com.b E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |