Somente cerca 350 anos depois, estas laminas foram estudadas, desenvolvida e interpretadas por ocultistas. Interessante que até então, o taro estava imerso em um universo masculino, patriarcal.
Na segunda metade do século XVIII, um pesquisador e ocultista sob o pseudônimo de Eittella, “adaptou” as laminas a desenhos de conteúdo egípcio.
Mas, eu creio que estas laminas associadas a profundos conhecimentos é muito mais antiga, remontando ao antigo Egito. A origem do taro nos leva a civilizações muito mais antigas que a egípcia. E este legado, no Egito Antigo, foi ensinado e registrado por Thot, conhecido como um sacerdote-cientista.
É do conhecimento de todos o enorme conhecimento matemático, astronômico, médico, agrícola e de engenharia que tanto egípcios quanto os maias possuíam. Muitas da medidas e relações determinadas por eles, só agora com computadores modernos é que foram verificadas.
Muito bem, existe uma lenda sobre um Livro de Thot que encerrava todo o conhecimento sobre a matéria e energia. Quem o possuísse e dominasse este conhecimento poderia dominar o mundo (sempre a mesma pretensão .... ).
Thot, deixou este conhecimento impresso em laminas de ouro, encerrada em varias caixas que iam do ferro ao ouro (processo alquímico) e, colocadas submersas em algum lugar do Nilo.
Mas foram feiras cópias em papiro, que dizem terem sido destruídos no incêndio da biblioteca de Alexandria. Um único papiro preservado - o papiro de Turis - decifrado em Paris em 1868, cita o livro de Thot.
Mas as coisas ficam mais emocionantes, pois dizem existir uma sociedade secreta que preserva o Livro de Thot e no formato de papiros. Nomes como Gurdjieff, Helena Blavatsky, Edgar Cace, R. Steiner fizeram discretas citações de que tinham conhecimento deste livro e pertenciam a esta sociedade.
Este conhecimento percorreu seu caminho pelo mundo, e chega até nós com vários formatos e desenhos de laminas.
Chegou aos templos gregos pelas mãos de Hermes Trismegisto. Chegou ao árabe Mohamed Ali Bajá, em 1828, que se surpreendeu com a harmonia entre os simbolos deste taro e as linhas das mãos.
Ante de char ao Egito Antigo, encontramos, agregado, o conhecimento dos signos do zodíaco que veio da Pérsia por Zoroastro; um alfabeto mágico da Caldeia por Zend-Avesta; a magia dos planetas pela Assíria e mesmo de vertentes judaicas vindas de Enoch. Muito rico.
Eu pessoalmente, gosto muito da simbologia egípcia, e do desenho final feito pela inspirada ilustradora argentina Esther Casla pelo editora Kier. Que teve como base o desenho feito por Maurice Wegener em 1896.
No inicio ele era consultado apenas por sacerdotes e faraós, assim como o oráculo de Delfos que também era consultado por reis pedindo orientação e tentando “adivinhar” o futuro e até mesmo o I Ching do Oriente.
Meu aprendizado segue esta linhagem, principalmente através de Gurdjieff. Nos meus mais de 20 anos de estudos e práticas, sei do poder intrínseco das laminas deste taro. Todos os símbolos e energias que o compõe não só trazem profundos conhecimentos para nosso desenvolvimento pessoal quanto são capazes de “ler”, interagir com nosso campo pessoal.
E voce, já experimentou a sensação de passar por um oráculo? Certamente ele não realizará coisas “por” voce, mas o fará “com” voce.
Vem descobrir!
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Tania Orlando. Física com especialização em Astrofísica. Estudiosa da Ciência Sagrada, Filosofia e Espiritualidade. Mais sobre meu trabalho no site www.inteligenciaintegrativa.com E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |
