Entre Planetas e Asteroides, a Mulher.

Entre Planetas e Asteroides, a Mulher.
Autor Dudi Rios - [email protected]
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Dia da mulher.... será da mulher ou do feminino?

Até há pouco tempo, feminino e mulher eram sinônimos, agora não tanto.

Hoje temos a possibilidade da Mulher com características masculinas e Homens com característica femininas, os conceitos mudam, evoluem, e cada vez mais podemos perceber que não há como separar as energias positivas e negativas, passivas e ativas, femininas e masculinas.

Pois masculino é ação e feminino é reação, um não existe sem o outro.

Existem signos masculinos e signos femininos no zodíaco, independente se você é homem ou mulher, seu signo tem uma polaridade.

Os signos femininos são: Touro, Câncer, Virgem, Escorpião, Capricórnio e Peixes. Percebeu que são os de água e terra? Sim, a água e a terra são elementos femininos.

E os masculinos Áries, Gêmeos, Leão, Libra, Sagitário e Aquário. Os elementos fogo e ar são masculinos.

Então vamos falar do feminino, tanto da mulher quanto do feminino no homem, aproveitando o dia da mulher.

Comemoramos o dia da mulher em 8 de março, sob a influência do signo de Peixes, que fala da capacidade de conter, o que remete a maternidade e também ao fato de cuidar e proteger.

O signo de Peixes é representado pelo oceano, aquela imensidão que contém todo um universo, e de onde se originou a vida, bem apropriado com a referência de um grande útero.

Mas no zodíaco temos um único signo representado pela figura feminina o signo de Virgem, representado por uma mulher segurando um feixe de trigos.

Quando falamos da Mulher, falamos do eixo Virgem/Peixes do Sagrado na Vida.

O signo de Virgem fala da capacidade de servir, do trabalho, do que é necessário para manter o corpo e a rotina saudável, a habilidade de manter tudo funcionando.

E olha que essa vinculação da mulher com o trabalho e o alimento está relacionado com a  origem da comemoração do dia da mulher que foi marcado por situações de reinvidicação de direitos econômicos e políticos ao longo da história.

Sabia que:

O primeiro Dia Nacional da Mulher foi celebrado em maio de 1908, nos Estados Unidos, quando cerca de 1500 mulheres participaram de uma manifestação reivindicando igualdade econômica e política no país.

Depois, em 1909, o Partido Socialista dos EUA oficializou a data como sendo 28 de fevereiro, com um protesto que reuniu mais de 3 mil pessoas em Nova York e também, em 1909, houve uma longa greve das mulheres que fechou quase 500 fábricas americanas.

Na época da  Primeira Guerra Mundial, em 8 de março de 1917 (23 de fevereiro no calendário Juliano, adotado pela Rússia até então), quando aproximadamente 90 mil operárias manifestaram-se contra o Czar Nicolau II, devido as más condições de trabalho e a fome (olha o signo de virgem)  e a participação russa na guerra - em um protesto conhecido como "Pão e Paz" - que a data consagrou-se.Embora tenha sido oficializada como Dia Internacional da Mulher, apenas em 1921.

Então, vamos falar do signo de Virgem para entender mais a multiplicidade da mulher, ou da energia do feminino.

O signo de Virgem é tradicionalmente regido pelo planeta Mercúrio, que rege a fala e a comunicação, o pensamento e da capacidade de articulação, talvez por isso as mulheres tenham levado a fama de falar demais e fazer muitas coisas ao mesmo tempo, mas existe uma nova vertente que nos faz refletir sobre a possibilidade do signo de virgem ser regido por asteroides, aliás quatro asteróides.Que são:Pallas, Ceres,Juno e Vesta.

Temos um  planeta e  quatro asteróides mostrando a versatilidade do feminino.

Pallas é a deusa da justiça, e vamos concordar que a luta da mulher por justiça e direitos iguais é bem antiga, e é uma referência quando falamos da mulher.

Mesmo consideradas o sexo frágil, não sei até que ponto isso é verdadeiro, elas são lutadoras, estão sempre levantando bandeiras, ultrapassando seus próprios limites para cuidar dos que ama, e chamar a atenção as injustiças do mundo.

Ceres é a divindade da agricultura, das colheitas, do amor maternal, a força da terra. A palavra cereal, aqueles que costumamos comer pelas manhãs, é originado dela. Em Ceres temos a experiência da maternidade, não apenas a gravidez, mas o ser mãe biológica ou de coração.

A  noção de que somos parte da natureza, aprender que tudo na vida tem o seu tempo certo, assim como as colheitas.Também a experiência de aprender a aceitar as perdas e separações que a vida apresenta e a vivência de sentimentos como mágoas e rancor, que podem tirar o brilho da vida.

Juno, a divindade do matrimônio, da fidelidade, daquela que busca com todas as suas forças manter a família unida. O mês de junho é dedicado a ela, talvez por isso, dia 12 de junho seja o dia dos namorados e dia 13 o dia de Santo Antonio, o santo casamenteiro. E além disso o mês de junho é o sexto mês do ano, e o número 6 remete no Tarô ao arcano dos enamorados, voltamos aos relacionamentos.

Juno também era a protetora dos nascimentos, conhecida pela sua fúria mediante as traições, e era evocada pelas mulheres que queriam engravidar, pois também era a deusa da fertilidade.

Vesta é a deusa romana que rege o fogo sagrado, da lareira que aquece a casa, do lar e da família, do que dá sentido a tudo. A chama sagrada, sabe aquela da olimpíada? Pois bem, o sagrado.

Raramente representada pela forma humana, muitas vezes personificada pelo fogo que ardia em lares e templos. As sacerdotisas de Vesta eram consideradas as únicas capazes de negociar a paz em tempos de guerra.

Temos vinculado ao feminino então, a justiça, o valor dos relacionamentos, a manutenção do sagrado e a capacidade de unir as pessoas, e não importa se é a sua família ou uma família ainda maior, a humanidade.

Além dos asteróides, de Mercúrio, do signo de virgem não podemos deixar de falar de duas grandes referências astrológicas a Lua e Vênus, que só reforçam o que falamos até agora.

A Lua mostrando a versatilidade emocional, a capacidade de cuidar, já percebeu que a lua está sempre ao redor da Terra? Como uma mãe que cuida de um filho?

Vênus fala do poder de atrair, da beleza, do prazer na vida, das formas de demostrar afeto, do amor em suas diversas possibilidades, desde a atração física até o amor devocional.

Percebeu a força do feminino?

Quando falamos de gerar, manter e tornar sagrado, e toda luta necessária para que isso se concretiza falamos das  lutas da mulher, do feminino.

Então, sim, dia 8 de março deve ser comemorado, não como o dia do sexo frágil, mas o dia de quem luta pela geração, manutenção e sacralização da vida, em todas as suas formas.

Feliz Dia!!!!

Dudi Rios

Psicóloga e Astróloga comportamental há 30 anos.
Criadora do método Bússola Astrológica.
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Conteúdo desenvolvido por: Dudi Rios   
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