A irritação que corrói nossa Alma

Na verdade, só temos o controle daquilo que podemos mudar dentro de nós, em prol de nossa evolução espiritual.

Não raro, a irritabilidade poderá chegar num nível tão intenso que o próprio sujeito irritado não suporta a própria convivência.
Estar diante de si, encarando suas sombras e seus vícios comportamentais, demanda um profundo trabalho interno, aliado ao processo de autoconhecimento.
Aprender através do processo da reforma Interior, a lidar com nossos "Vícios Comportamentais" , através de pensamentos e emoções em desalinho como: o medo, a raiva, a tristeza, a mágoa; nos confere a oportunidade de uma melhor sintonia com nosso interior, trazendo-nos o equilibrio e a paz de espírito.

 

O irritado é aquela pessoa que carrega consigo a impaciência, a intolerância pois geralmente não admite ser contrariado - vulgarmente conhecido como o “dono da verdade”.

Se alguém discorda de seu ponto de vista, isto  já pode ser um motivo para brigas e discussões acaloradas. 
A vítima do irritado é sempre alguem que aceita ou nao o "presente" que lhe é destinado. 

Quando não aceita a energia que lhe foi direcionada, a mesma  retorna ao seu local de origem, geralmente, deixando o sujeito "irritado"  ainda mais desconfortável.

 

Segundo Freud, a PROJEÇÃO é um mecanismo de defesa psicológico em que determinada pessoa “projeta” seus próprios pensamentos, motivações, desejos, sentimentos e emoções em uma ou mais pessoas. Frequentemente a projeção é utilizada pelas pessoas, como caminho para liberação de grande quantidade de energia interna que foram se acumulando durante anos, deixando-as presas em si mesmas.

Quando estamos trabalhando nossa reforma interior, aprendemos que praticar a “autoconsciência” é uma das maneiras de nos liberarmos destes tipos de projeções psicológicas que fazemos, na maioria das vezes, de forma inconsciente.

 

A autoconsciência nos confere a possibilidade de nos olharmos de fora para dentro, questionando-nos de forma sincera e honesta, não sobre os “por que comigo”, mas sobretudo, “o que preciso aprender sobre isso”, “para que isso serve”, lembrando que “todo dedo que apontamos para o outro, tem outros três dedos apontando para nós".

 

Texto Revisado