Era uma vez, em uma pacata cidadezinha, um grupo de amigos que se reunia semanalmente para explorar o mundo espiritualista. Entre eles, havia um médium chamado Matias, conhecido por sua habilidade de se comunicar com os espíritos. Porém, havia uma peculiaridade em Matias: ele não era nem um médium grande, nem um médium pequeno, mas sim, um médium médio.
Matias tinha uma estatura mediana, nem alto demais, nem baixo demais. E, curiosamente, suas habilidades como médium eram igualmente medianas. Ele conseguia fazer contato com os espíritos, mas de uma forma um tanto quanto confusa e incerta.
Um dia, Matias foi convidado para participar de um encontro espiritual em uma casa muito especial, conhecida por abrigar os médiuns mais renomados da região. Era uma oportunidade única para ele aprimorar suas habilidades e aprender com os grandes mestres do espiritualismo.
Chegando lá, Matias ficou impressionado com o tamanho da casa e a quantidade de pessoas que se reuniam para o evento. Todos os médiuns ali presentes eram altos, de presença imponente, e a fama de suas habilidades transcendia fronteiras. Era um verdadeiro desfile de grandiosidade espiritual.
À medida que as sessões espirituais começavam, os médiuns mais famosos apresentavam fenômenos incríveis. Uns incorporavam espíritos com tanta maestria que pareciam ter sido possuídos por entidades poderosas. Outros traziam mensagens emocionantes de parentes falecidos, arrancando lágrimas dos presentes.
Matias, por sua vez, tentava se concentrar e se conectar com os espíritos, mas seus resultados eram apenas “mais ou menos”. Ele às vezes ouvia vozes distantes e incompreensíveis, e as mensagens que transmitia eram vagas e pouco esclarecedoras. Enquanto os outros médiuns brilhavam, ele apenas “mornava”.
A ironia da situação não passou despercebida por Matias, que, entre uma sessão e outra, compartilhava suas frustrações com um amigo próximo, chamado João. João era o típico amigo sincero e irônico, capaz de encontrar humor até nas situações mais desafiadoras.
“Matias, meu caro, você é um médium médio em um mundo cheio de extremos!”, exclamou João, rindo. “Enquanto os grandes médiuns brilham intensamente e os pequenos lutam para serem notados, você está aí, no meio do caminho, sendo apenas… mais ou menos. É como ser o rei dos normais!”
Matias não conseguiu segurar o riso e logo se juntou às gargalhadas do amigo. Era um jeito divertido de encarar a sua situação peculiar. Ele percebeu que, mesmo não sendo o médium mais impressionante, sua presença ali tinha seu valor. Sua mediunidade média trazia um equilíbrio para todo o espetáculo grandioso.
A partir daquele dia, Matias passou a abraçar sua mediunidade média com alegria e bom humor. Ele não precisava mais se comparar com os médiuns grandes e poderosos ao seu redor. Em vez disso, decidiu explorar sua singularidade e encontrar sua própria forma de contribuir para o mundo espiritual.
Matias começou a se dedicar a aprimorar suas habilidades dentro das suas limitações. Ele estudou diferentes técnicas de meditação, PRÁTICAS BIOENERGÉTICAS e concentração, buscando aperfeiçoar sua conexão com os espíritos. Percebeu que sua mediunidade média podia ser uma vantagem, pois ele tinha uma capacidade única de se adaptar e compreender diferentes níveis de energia espiritual.
Um dia, durante uma sessão espiritual, algo inusitado aconteceu. Enquanto os outros médiuns exibiam seus dons extraordinários, Matias sentiu uma energia especial ao seu redor. Uma aura de leveza e alegria começou a envolvê-lo. Ele se concentrou e abriu-se para essa energia.
Para sua surpresa, Matias começou a receber mensagens engraçadas e irônicas dos espíritos, mas eram mensagens de valor. Eles usavam seu domínio do humor e da ironia para transmitir suas mensagens, arrancando risos e trazendo uma atmosfera mais descontraída ao ambiente que CURAVAM E MELHORAVA AS ENERGIAS DO AMBIENTE E DE TODOS. Matias percebeu que sua mediunidade “média” permitia que ele canalizasse o lado cômico do mundo espiritual e que estava acima da média.
A partir desse momento, Matias se tornou conhecido como o médium engraçado. Sua presença era aguardada com ansiedade nas sessões espirituais, pois as pessoas sabiam que além das mensagens esclarecedoras e emocionantes, ele traria uma pitada de humor e irreverência.
Com o tempo, Matias construiu sua própria comunidade de seguidores. As pessoas o procuravam não apenas pela conexão espiritual, mas também para aliviar o estresse do dia a dia com risadas e sorrisos. Ele descobriu que a mediunidade média podia ser poderosa quando aliada à alegria e à capacidade de fazer as pessoas se sentirem bem e que isso CURAVA ALMAS.
E assim, o médium médio tornou-se um personagem querido em sua cidade. Ele abraçou sua singularidade, entendendo que não importava se era grande, pequeno ou médio. O importante era ser autêntico e trazer sua própria contribuição para o mundo espiritual.
E, com uma risada contagiante e uma dose saudável de ironia, Matias continuou a transmitir mensagens espirituais de uma forma única e divertida, provando que mesmo os médiuns médios podem fazer uma grande diferença na vida das pessoas.
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Conteúdo desenvolvido por: Dalton Campos Roque Médium, projetor astral consciente, sensitivo, escritor e editor consciencial, autor de dezenas de obras espiritualistas. Eng. Civil e Professor de Informática (aposentado), pós-graduado em Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia, e em Educação em Valores Humanos (linha de Sathya Sai baba). @Consciencial YT: @DaltonRoque E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |