Podemos compreender, que tendo recebido o dom do Livre Arbítrio, a cada vez que realizamos uma Escolha, estamos Renunciando a todas demais possíveis, ou seja, fechando várias portas, para penetrar em uma.
A vida é feita de escolhas entre caminhos, e cada estrada que decidimos seguir, nos faz perder outras.
Algumas vezes, estradas diferentes, se encontram mais a frente, nos levando ao mesmo destino.
Mas na maioria das vezes, cada estrada nós leva a destinos muito diferentes.
Em um Universo Dual, onde há polarização, as escolhas envolvem polos, ou a neutralidade, conforme a composição básica do átomo.
Escolher entre ser tendente ao Bem, aderir ao fluxo da vida, ou ao que chamamos de mal, antivida, estagnação, terá consequências, conforme o que iremos atrair, ou repelir, a partir da escolha.
Ter clareza do que estaremos RENUNCIANDO, deve fazer parte da ESCOLHA LÚCIDA, a avaliação de pros e contras, das perdas e vantagens secundarias, da importância de fazer uma escolha, ou se manter neutro, só testemunhando, antes da decisão as vez emocional, com véus na mente da ignorância, tornando a escolha nebulosa, sem perceber qual será seu efeito e suas consequências a médio e a longo prazo.
Escolher ser tendente ao Bem, significa Renunciar a atitudes antagônicas ao fazer Bem, não só para nossos interesses egoicos, como para o bem coletivo.
Não é uma opção só porque a sociedade aprova, diz que deve ser assim.
Mas deve ser uma consagração a cada passo da estrada, no pensar antes de agir, verificando se estamos servindo a que Senhor:
O Bem ou ao Mal, pois como se diz: Que não se pode servir a dois senhores.
Fazer o que é benéfico exige a ruptura com o que não nasce do bem, do amor.
Quem opta por agir de forma maléfica, rompe com o fluxo, a atração do que é benéfico, mesmo que de imediato aparente que obtivemos algo benéfico da ação, haverá a ação da Lei do Retorno.
Aquela energia, ação que colocamos em movimento no Universo, da qual somos Causa, irá retornar a nós, com toda sabedoria adquirida no processo de cumprir a tarefa a ela delegada:
Se a ação foi a favor da vida, receberemos energia que "Sabe" favorecer a vida, para nos ajudar.
Se a ação for antagonista a vida, também retornará com este saber e comando, e irá agir na nossa vida, consumindo a vida em nós, ou fechando caminhos, nos fazendo sofrer aquilo que causamos de sofrimento ao alvo de nossa má ação.
E neste caso, teremos renunciado, pela repulsão, ao Bem que poderíamos receber do Universo.
Então, podemos compreender que somos a Fonte Causal de tudo que nos acontece, do que a nos retorna, seja benéfico, maléfico ou neutro.
Pela similaridade, antagônicas ou complementaridade, envolve a busca do Universo manter sua homeostase, então um alto potencial em uma polaridade, pode, para ser anulado, um potencial na polaridade oposta, ou seja, negativo atrai positivo, ou positivo atrai negativo, dois antagônicos que se anulam (dentro do principio que na matéria, a cada ação em um sentido, haverá uma reação contraria de mesma intensidade, uma resistência ao movimento, exigindo esforço para vencer a inercia, e realmente conseguir se mover, no sentido desejado.
Por isto, no início quando determinamos que vamos caminhar tendo como destino o que é benéfico tanto para nós, como à nossa coletividade, sentimos que todo mundo se opõe a nosso movimento, pois precisamos vencer a resistência tanto interna, de nosso "veículo- campo" como do campo exterior, e perante a entropia/ desordem externa, é tão difícil mantermos nossa harmonia, ordem, saúde interior.
Por isto, também nos é mais fácil caminhar de forma discreta, silenciosa, invisível as forças opositoras, que caminharam fazendo alarido, querendo aplausos, ser visto e valorizado, causando reatividade do que busca perservar a homeostase do sistema no que lhe é confortável, seguro.
Por esta causa, as mudanças na Humanidade são lentas, geracionais, não sendo permitido mudanças radicais causadas pelos humanos, pois toda ação possui um tempo de resposta, que pode ser imediato (efeito/ sincronia) ou lento, de forma que quando a consequência chegar, já não saibamos qual foi sua atitude causadora (carma).
Se pensarmos em carma, como um debito, saldo negativo em nossa conta perante o Banco da Vida, teremos que nos acertar com o mesmo, fazendo depósitos até positivarmos nossa conta e se seguirmos depositando, adquiriremos créditos, uma poupança, saldo de reserva para eventualidades, que nos permite ter uma melhor qualidade de vida, uma tranquilidade que apenas o saldo positivo nos permite possuir (darma).
Quem sabe poupar, sabe o bem que isto nos faz, que traz rendimentos.
E quem tem ações cada vez mais tendente ao bem, se assemelha ao poupador, investidor, terá fartura de coisas boas, propulsoras de felicidade sendo atraídas, e possíveis malefícios sendo repelidos.
Mas que é um devedor costumeira, acabara como efeito, tendo a conta negativada cada vez mais, a ponto de leva- lo a falência como consequência quase impossível de reverter, sem apoio alheio e terá que decretar uma moratória, até se reequilibrar.
Muitos de nós estamos vivendo na fase de moratória, tentando reequilibrar nossas finanças carmaticas, nos reerguer, para seguir em frente, e poder aos poucos, acertar nossos débitos no Banco Existencial, e passarmos de devedores a poupadores, investidores ou patrocinadores de Bem.
Como vivemos em um plano dual, nos mantermos tendo ambos, bem e mal, positivo e negativo, e só podemos Escolher a que polaridade cultivaremos e qual neutralizaremos, ou seja, sermos tendentes a praticar o Bem ou Mal.
Não conseguiremos ser integralmente bons ou maus, mas podemos buscar a transcendência da polarização dentro de nós, apesar do mundo estar cada vez mais polarizado.
As vezes isto significa abrir mão do livre arbítrio e determinar que sua Natureza é servir, se consagrar o bem fazer, pensar e sentir, buscando eliminar em si, o que é antagônico a este movimento, o que retarda nosso avanço, causando atrito, maior gasto de combustível, sendo que o maior esforço será o de vencer a inercia, e se colocar a caminho.
E assim Renunciar a tudo que não faz bem, ao que não nos convém devido a caminho que nos determinamos seguir, sendo leais, íntegros, coerentes conosco mesmos, com nossas escolhas e renúncias.
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Ingrid M. Friedrich (CRT 44680) Atua com Psicoterapeuta Alquimista e Junguiana- Conselheira Metafisica, Mediúnica e Profissional-Terapeuta Breve-Lado Sombra, Reprogramação Autoimagem, PNL, e técnicas em sincronícidade, como facilitadora no processo do autoconhecimento, em busca de melhor qualidade de vida. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |