Todos nós temos um pai!

Todos nós temos um pai!
Autor Ana Carolina Reis - [email protected]
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Todos nós temos um pai,
seja vivo ou falecido,
seja familiar ou totalmente um desconhecido...
Se você está vivo,
com certeza você tem um pai e uma mãe
[não é uma pãe, porque uma mulher sozinha não gera um bebê. Precisa do espermatozóide do homem e do óvulo da mulher para que você exista - isso é fato, indiscutível!]

Honrar essa vida que chegou a você,
independentemente se você gosta ou não,
aprova ou não os comportamentos do seu pai,
ainda assim você só existe porque seu corpo foi gerado por uma doação de um gameta masculino dele (ou seja, 50% do seu ser!) Já parou para pensar nisso?

Olha, entendo que há muitas histórias tristes (algumas até bem terríveis!) e isso de nada invalida seu sofrimento.
Só que quanto mais julgamos e condenamos nosso pai, por qualquer coisa que seja, mais atraímos aquele mesmo padrão para nossa vida (pois aquilo que excluímos se faz representar como sintoma, de uma forma ou de outra).

Por exemplo: a minha criança ferida pode sentir falta do pai, ter se sentido abandonada, rejeitada e ter querido ganhar mais desse pai.
[tudo bem, é um direito da criança se sentir assim...]
Contudo, num olhar mais ampliado, ele só tinha mesmo era isso para dar, nada mais. Ele apenas repassou o que ganhou de seus pais - não tinha como ser diferente.

Isso é se reconciliar com a realidade (e não brigar com ela).
Se ainda mantenho uma postura infantil (inconsciente, por vezes) de que algo me faltou, de que ele me deve algo, a vida não tem como ir para frente.
E por quê?

Justamente porque o que ele deu já FOI o suficiente... Mas o que ele deu, afinal?
A Vida, gente!

Se você existe, é graças a um pai e uma mãe que numa união (independente se houve amor ou não) gerou um embrião, que virou um feto (que não foi abortado, graças a Deus!), que virou um bebê, que virou uma criança, que virou um adolescente, que virou o seu eu adulto!
Percebe?

Foi MAIS do que suficiente... Então, enquanto não abandonar o sentimento infantil de falta, continuará presa nas dinâmicas da criança que:
? não próspera, não faz dinheiro, não se relaciona, e por aí vai...

As faltas da criança quem tem que dar conta é você adulto, baby! Sim, senhor(a)!

Está mais do que na hora de você assumir a responsabilidade pela sua vida e concordar com ela, do jeitinho exatamente como foi.
Lembrando que concordar não é aceitar, é dizer um SIM ativo para a Vida.

Vida essa que te espera todos os dias de braços abertos com novas oportunidades de alegria, felicidade e abundância!

Que você possa ser feliz e reconciliado com seu pai interno!
Não depende de amar, de ter um relacionamento externo.
Significa apenas HONRAR e dar um lugar no coração, um agradecimento (sincero!) por essa pessoa ter doado de si para gerar sua vida - seu corpo que te propicia tantas possibilidades nessa amada Terra.

Todos nós temos um pai, lembrem-se disso...




Ana Carolina Reis

@aurorapachamama

www.espacopachamama.com






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Conteúdo desenvolvido por: Ana Carolina Reis    
Responsável pelo Espaço Aurora Pachamama. Terapeuta Integrativa (CRTH-BR 6400 ABRATH), Mestre em Reiki e Seichim (diversos sistemas), Apometria, Cristaloterapia, Terapia Floral, Constelação Familiar, Magnified Healing® e Light Healing®. Formada em Psicologia, pela UFCSPA. Autora dos livros: "Xô, depressão!" e "A Sabedoria dos Cristais
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