Você (também) costuma fingir?

Você (também) costuma fingir?
Autor Ana Carolina Reis - [email protected]
Facebook   E-mail   Whatsapp


Essa semana passei por uma situação bem inusitada... Estava na academia fazendo minha série e fiquei com preguiça de trocar uma peça do aparelho e fiquei ali "me fingindo de louca" e usando daquele jeito mesmo.
[contextualizando, tenho feito academia meio na força da obrigação para cuidar do meu corpo físico. Então, faço tudo meio rápido para acabar logo e "me livrar" - é bem esse o sentimento.]
Só que eu não contava que o instrutor que me passou a série estava ali do lado e reparou que não estava a peça certa e me chamou a atenção.
"Puxa, mas você lembrou!" - imagina, tanta gente que vai lá, eu ia imaginar que o cara ia lembrar da minha série... Mas, tudo bem. Arrumei, rindo, meio constrangida e fiquei refletindo depois nesse comportamento em várias áreas da minha vida.
Onde eu também "finjo" que faço alguma coisa, para "liberar" a minha mente da obrigação e me "convencer" de que: "olha, como estou fazendo"!
Nossa, confesso que me deparei com várias!
Só que não eram coisas escrachadas, que nem essa, tão na cara, fácil de achar e visíveis... Não, eram coisas sutis.
Aquele tipo de coisa que você engana a si mesmo "tão bem" que nem parece que está mentindo na maior cara de pau!
[kkk rindo de nervoso!]
Pois é, a autoconsciência tem um preço a se pagar: a honestidade e a compaixão para consigo mesmo.
Honestidade, primeiro, para se admitir esse tipo de "barbaridade" (como se diz aqui no Sul)...
E compaixão, para se acolher e rir de si mesmo, mesmo com vergonha, sem o peso extra da culpa e do julgamento.
Vamos todos errar, não é mesmo?
Meu filho de 1 ano e quase 3 meses está aprendendo a andar. Do jeitinho dele, todo desengonçado, cai ainda bastante... Imagina se a cada tombo ele ainda pensasse: "Meu Deus, que incompetente! Nunca vou conseguir mesmo! Não nasci pra isso!" e várias outras baixarias ladeira abaixo que sem perceber costumamos nos chamar (sim, infelizmente fazemos - mesmo que o palavreado por aí já não esteja mais tão chulo!).
Elevar o nível de gentileza consigo, de amor e verdade nos leva a outro patamar!
Nos leva, com misericórdia, a um reencontro generoso com sua criança interna (que está ali, acuada e assustada, esperando esse acolhimento).
Ele não vem de fora (pode até vir, se você quiser e não ter o orgulho de pedir - ou até pagar, no caso de uma terapia, se for o caso). Mas, no dia-a-dia, quem tem que dar conta deste nível é a gente mesmo. Não são mais nossos pais, nem nossos cônjuges, nem os amigos, enfim...
É você, com amorosidade, se ver, se acolher, se receber em seus próprios braços...
Esse mesmo bebê, que está aprendendo a andar, estava se beijando ontem enquanto eu trocava sua fralda. Achei muito engraçado e fofinho! Como ele me ensina nessas pequenas coisas... É como se dissesse: "Mamãe, é assim ó, se dá esse carinho que você merece"!
[chego a me emocionar escrevendo!]
É isso... Parar de fingir, de ter preguiça de viver. Conseguir se acolher o máximo que puder, com leveza, sabedoria e amor.
Que reverbere por aí também, essa humilde reflexão.
Amém!

Ana Carolina Reis

@aurorapachamama



www.espacopachamama.com






Gostou?    Sim    Não   

starstarstarstarstar Avaliação: 5 | Votos: 1



Compartilhe Facebook   E-mail   Whatsapp
foto-autor
Conteúdo desenvolvido por: Ana Carolina Reis    
Responsável pelo Espaço Aurora Pachamama. Terapeuta Integrativa (CRTH-BR 6400 ABRATH), Mestre em Reiki e Seichim (diversos sistemas), Apometria, Cristaloterapia, Terapia Floral, Constelação Familiar, Magnified Healing® e Light Healing®. Formada em Psicologia, pela UFCSPA. Autora dos livros: "Xô, depressão!" e "A Sabedoria dos Cristais
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

Saiba mais sobre você!
Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui.