O MORALISMO É UMA FRAQUEZA MORAL

Autor Dalton Campos Roque - [email protected]
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A Essência das Virtudes: Desmascarando o Moralismo, o Purismo e o Puritanismo

O moralismo, frequentemente exaltado como um pilar de integridade, é, em sua essência, uma manifestação de fraqueza moral. Esta postura nasce da tentativa de impor normas rígidas e superficiais como escudo contra as próprias inseguranças e imperfeições. O moralista, ao julgar e condenar os outros, projeta externamente as sombras que não é capaz de enfrentar internamente. O verdadeiro moral, em contraste, não julga; ele compreende que a moralidade é um caminho interno de autotransformação, onde a humildade e o autoaperfeiçoamento são as chaves para a verdadeira virtude.

O purismo, por sua vez, é igualmente enganoso. A busca por uma pureza absoluta muitas vezes mascara as “impurezas” profundas da alma, que se recusam a ser reconhecidas e integradas. Quem se intitula puro, frequentemente o faz para encobrir seus próprios defeitos e pecados que, ironicamente, são amplificados pela negação. O verdadeiro purismo, se é que este termo pode ser corretamente aplicado, nunca se autodenomina como tal, pois a pureza real é um estado de ser, uma qualidade inerente que se manifesta naturalmente, sem alarde ou autoafirmação.

O puritanismo, então, surge como a expressão máxima dessa dualidade, onde a repressão dos instintos e a condenação do outro se tornam um ato de imoralidade pura. Ao invés de promover a elevação espiritual, o puritano afunda em uma rigidez que sufoca a vida, o amor e a compaixão — valores que são, na verdade, os alicerces da moralidade genuína. A verdadeira moralidade, e também o verdadeiro “puritano”, não julgam, não condenam, mas antes se movem com gentileza e compreensão entre os litígios do ego, reconhecendo neles reflexos das próprias amoralidades e sombras.

Os litígios de ego, que caracterizam tantas interações humanas, são, de fato, expressões das amoralidades que cada um carrega dentro de si. São frutos das impurezas e do chamado “impuritanismo” — uma condição onde a pureza aparente esconde um oceano de conflitos e dualidades não resolvidas. A verdadeira sabedoria não reside na pureza dogmática, mas na aceitação e transmutação dessas impurezas internas, na busca de um equilíbrio harmônico que transcende o bem e o mal convencionais.

Assim, o caminho para a verdadeira moralidade e pureza passa pela compreensão profunda de si mesmo, pela integração das sombras e pela prática da compaixão — para consigo e para com os outros. Este é o caminho da fraternidade das horas, onde, em meio aos conflitos do ego, encontramos o solo fértil para o crescimento espiritual autêntico, livre das amarras do moralismo, do purismo e do puritanismo.

Espiritualidade sem religião, ética sem doutrina, reforma íntima sem evangelho, intelecto sem arrogância e bom humor sem puritanismo.

Dalton Campos Roque escritor efêmero, poeta eterno, livre pensador consciencial, escritor compulsivo, bem humorado constante, omniquestionador de paradigmas.

Escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium do plano físico, humorista incorrigível da consciência, que sente uma saudade incrível de seu planeta, e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Alega: Não quero ficar com os “bons”.

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Conteúdo desenvolvido por: Dalton Campos Roque   
Médium, projetor astral consciente, sensitivo, escritor e editor consciencial, autor de dezenas de obras espiritualistas. Eng. Civil e Professor de Informática (aposentado), pós-graduado em Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia, e em Educação em Valores Humanos (linha de Sathya Sai baba). @Consciencial YT: @DaltonRoque
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