Sensações, fonte do sexto sentido

Sensações, fonte do sexto sentido
Autor Ingrid Monica Friedrich - [email protected]
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Nossa primeira relação com a vida, com o mundo exterior é através das sensações, saindo da escuridão aconchegante do útero, sua expulsão do paraíso", nossa queda para as mãos do parteira ou médico,  que nos recebe com um tapa e nos faz chorar, para a primeira respiração, a vida que entra em nós, inflando os pulmões.

Então inicia-se nosso trabalho ativo de sobreviver, sem o cordão umbilical.

No primeiro ano só temos sensações, e quão importante é o colo da mãe, ouvir seu coração e a conexão olhos nos olhos para se sentir seguro e amado, o cordão se torna este olhar de cumplicidade.

Mas na vida moderna, na pressa, não se dá valor a estar 100% presente para o bebê, a este olho no olho.

Mesmo o falar, nasce primeiro da sensação do ouvido e a mente aprendendo o significado de cada som, das palavras, mãe, pai, papinha, e aos poucos diminui o choro por ganhar repertório.

Com a entrada da linguagem, passivamos nossa atenção desta "sombra" sensorial, passamos a ignorá-la.

Mas ela continua presente e atuante, apenas desaprendemos a ouvi-la.

Ela nos fala das sensações do ambiente, não só palpáveis, mas sutis, como os perigos, que deveriam nos chamar a atenção, via tato, sistema nervoso.

Esta sombra sensorial se mantém como interface entre nós, sob a pele, nosso campo áurico e o mundo, inclusive permite nossa comunicação com o reino invisível, seja via mediunidade, paranormalidade ou animismo.

Trocamos este primeiro sentido inato, porém inconscientizado, o sensorial, pelos cinco objetivos, gerenciados pela mente consciente.

O chamamos de sexto sentido, porta sensorial para nosso instintivo e para acesso a nossa supraconsciência, à nossa intuição, nossa mestra interna, o Self.

Reaprender a dar atenção a nossas sensações, da mesma forma que damos a nossa visão e audição, é desenvolver a inteligência sinestésica, amortecida de 0 a 2 anos, porque nos dedicamos a desenvolver a linguagem, e o raciocínio lógico, enquanto as sensações não têm logica, já que é um sondar do invisível, a informação chega em blocos (glotológica) e não de forma linear (semasiologia) como aprendemos ao pensamento linear, sequencial.

Comparando com nossa vivência com computação, a sensação traz a informação como um arquivo completo e fechado (informação a velocidade da luz, comprimida, criptografada), que nosso cérebro precisa abrir o arquivo com o programa correto (pulso eletroquímico, informação lentificada), e o descomprimir para termos acesso a seu conteúdo, e o decodificar.

Aprender a "abrir" este arquivo sensorial exige dedicação, atenção e estratégias para lidar com as sensações.

Muitas pessoas são identificadas com Altamente Sensíveis (PAS), são pessoas que mantém esta capacidade sensorial dos primeiros anos, mas não aprenderam a dominá-la, a fazer as leituras lucidas, nem desenvolveram estratégicas para manter sua saúde energética e mental.

Muitas destas pessoas precisam lidar com o desencaixe de seus corpos, uma falha na sincronização e coerência  interna, que podem ser sintomatizados desde uma labirintite, tontura, enjoos, ou a mente gerar alucinações ou dramas, uma incapacidade de lidar com a realidade, devido a sobrecarga do sistema sensorial, que por isto enlouquece, desequilibra a produção de hormônios, a suprarrenal, já  que o cérebro não sabe distinguir perigos reais ou imaginários, porque seu primeiro aprendizado de sobrevivência veio do nível sensorial, nos primeiros meses de vida.

Se dedicar a desenvolver a linguagem sensorial, a comunicar-se, com esta estância sutil, nosso sexto sentido, pode nos ajudar a sermos mais saudáveis, através do autoconhecimento, de como funcionamos, como absorvemos e ressoamos as informações que nos chegam, seja por via semasiologia (pensamento/escrita linear) ou glotológica (comprimida).








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Conteúdo desenvolvido por: Ingrid Monica Friedrich   
Ingrid M. Friedrich (CRT 44680) Atua com Psicoterapeuta Alquimista e Junguiana- Conselheira Metafisica, Mediúnica e Profissional-Terapeuta Breve-Lado Sombra, Reprogramação Autoimagem, PNL, e técnicas em sincronícidade, como facilitadora no processo do autoconhecimento, em busca de melhor qualidade de vida.
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