Deserto de amor

Deserto de amor
Autor Ingrid Monica Friedrich - [email protected]
Facebook   E-mail   Whatsapp


Imagine a vontade de sobreviver de uma planta no deserto como um cacto.

Um ambiente estéril de água, e nutrientes, sol escaldante, não favorável à vida.

Mas algumas plantas, como os cactos, conseguem sobreviver e prosperar, resistem ao sofrimento das condições ambientais inóspitas.

À sua frente, percebe um oásis, e tem despertado o profundo anseio de estar lá, sentir o que é estar em um ambiente melhor à vida.

Mas não consegue se deslocar, chegar ao objetivo, no máximo pode lançar sementes naquela direção para que seus filhos cactos possam um dia chegar lá.

Sonha em viver no oásis, um paraíso, sem saber se sobreviveria lá, pois muitas plantas desérticas não suportam a presença de água, apodrecem.

São preparadas para viver no deserto.

E o que caracteriza a desertificação senão a ausência de água?

Fazendo um paralelo, água simboliza a fonte de vida, o amor.

E nos humanos, tal como os cactos, ansiamos por um oásis abundante de ágape, um paraíso onde o amor possa fluir livre de defesas, de espinhos.

Mas, na realidade, a grande maioria, carrega dentro de si, a sensação de viver no deserto, onde nem orvalho cai à noite, estéril da nutrição de amor, solitários, lutando para sobreviver com o mínimo, mas repletos de amor dentro de si, à espera de poder fluir, de haver alguém que queira recebê-lo e estar junto, criando um oásis onde flua a vida, o amor, com fartura, acolhendo as sementes e diversidade de plantas que chegam, buscando uma vida melhor.

Mas muitos, tal como o cacto, nunca receberam a possibilidade de sentir o que é ser amado, viver em um ambiente favorável, passam sua vida neste anseio, buscam ajudar seus filhos nesta direção, mas continuam no deserto sem receber amor, a água que vivifica.

Mas, se os cactos não têm poder de modificar seu ambiente, nem sair dele, o humano tem a capacidade de gerar a sua volta um oásis. Sendo a fonte de água, de amor, que permite que a vida prospere a sua volta, de forma que sua realidade deixe de ser estéril, mas o solo se torne fértil e adequado para a geração de um oásis de fluxo de amor, onde todos doam e recebem amor, em uma simbiose que favorece a vida de todos em equanimidade.

E talvez um dia, deste pequeno oásis, novas nascentes surjam e uma floresta nasça, mudando todo o clima de desértico para tropical.

Como podemos modificar este deserto de amor onde tentamos sobreviver, e realizar o anseio de viver em oásis repletos de ágape?

Como atrair para nossa realidade, o fluxo de amorosidade que mata a sede, e promove a vida de quem chega?

Como abdicar da proteção de nossos espinhos, e nos tornarmos acolhedores, se até as roseiras precisam de espinhos para proteger suas folhas e flores?

Sonhamos com uma Nova Terra, onde não haja mais desertos seja de amor ou paz, mas como a tornar real?

Começando em casa, na família, com os amigos, no trabalho, sendo fonte, uma nascente, mesmo que discreta de ágape, mesmo que o deserto continue a existir no entorno, insiste em ser nascedouro de um oásis, à espera das sementes que junto a ela desejam brotar, aprendendo o que é ser amadas, e como amar em reciprocidade, gerando em conjunto um novo oásis onde o amor fluindo é Presente.

Texto Revisado




Compartilhe Facebook   E-mail   Whatsapp
foto-autor
Conteúdo desenvolvido por: Ingrid Monica Friedrich   
Ingrid M. Friedrich (CRT 44680) Atua com Psicoterapeuta Alquimista e Junguiana- Conselheira Metafisica, Mediúnica e Profissional-Terapeuta Breve-Lado Sombra, Reprogramação Autoimagem, PNL, e técnicas em sincronícidade, como facilitadora no processo do autoconhecimento, em busca de melhor qualidade de vida.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

Saiba mais sobre você!
Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui.