Espiritualidade fast-food ou de fim de semana

Autor Dalton Campos Roque - [email protected]
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Espiritualidade é evolução da consciência.
Chame do que quiser: religião, ciência, doutrina, filosofia, sistema. O rótulo pouco importa. O que vale é a lucidez, a coerência e a profundidade da vivência.

A crise planetária e a urgência do despertar

Vivemos num planeta esgotado por violência, desigualdade e fome. Cada consciência desperta é uma fagulha de transformação coletiva.
Quem evolui sozinho, contribui com o todo.

Mas isso exige coragem de olhar para dentro. E isso assusta.

O erro de tratar o espiritual como passatempo

A espiritualidade virou moda de fim de semana.
Virou “clube” social, evento de selfie com incenso, curso relâmpago para “atrair anjos” ou “abrir chakras” — tudo isso com zero compromisso real.

Querem evolução sem esforço. Querem ascensão com meia dúzia de técnicas bioenergéticas, de preferência sem mexer na sombra, sem autocrítica, sem ética.
O resultado? Ilusão. Autoengano. E desperdício da encarnação.

O perigo das distrações espirituais

Há quem frequente:

Mas evitam o essencial: reforma íntima, estudo sério, coerência entre discurso e ação.

Intenção molda energia

Energia sem intenção lúcida é como um carro sem direção.
A sua vibração não depende da técnica, mas da sua moral interna.

Discernimento é o que falta

A internet está cheia de bobagens disfarçadas de espiritualidade.
Coisas como:

Isso não é espiritualidade. É misticismo de camelô.

O meio termo lúcido

De um lado, o fanatismo ignorante das religiões.
Do outro, o cientificismo gelado e arrogante.

A saída é o caminho do meio:
Com discernimento, estudo, ética e liberdade de consciência.

O mercado da superficialidade

A maioria dos livros que vendem são rasos.
Livros bons, sérios e profundos não vendem — porque fazem pensar.

O que dá audiência é:

Qual a sua prioridade?

Relaxar e se divertir é saudável. Mas fazer disso o centro da existência é imaturidade.
A consciência vem sempre depois do churrasco, da cerveja, da novela.

Está tudo errado.

Não se trata de virar monge. Mas de ter tempo para pensar.
Estudar a si mesmo. Sentir. Questionar. Refletir. Silenciar.

O sagrado virou piada

Hoje, tudo é banalizado.
O crime se relativiza. A corrupção se justifica. A vulgaridade virou cultura. A mediocridade virou norma.

E isso não é moralismo. É lucidez.

A alienação social

Crianças erotizadas na TV.
Culto ao corpo.
Fofoca e baixaria como entretenimento.
A inteligência virou ameaça.
A consciência virou luxo.

Ninguém vai te salvar

Não espero milagres.
Não espero políticos, pastores, gurus ou mestres iluminados.
A mudança começa em mim. E em você.

Minha verdade

Sou Dalton Campos Roque, espiritualista sério.
Sou autista. Um karma negativo real que levo comigo até o fim desta vida.

Produzo conteúdo original. Profundo. Sem modismos. Sem fantasias anestésicas.

Não acredito em gurus, em fórmulas prontas, nem em "mestres supremos".
Acredito na consciência, na lucidez e no esforço pessoal diário.

O tribunal da consciência

Um dia, este corpo volta ao pó.
E só restará a mim mesmo.
Eu, diante da minha própria consciência.

Nem Deus, nem Jesus, nem Krishna, nem Buda poderão me absolver.
Só eu posso me libertar — encarando meus erros, enfrentando meus karmas, e transformando dor em lucidez.






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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Dalton Campos Roque   
Médium, projetor astral consciente, sensitivo, escritor e editor consciencial, autor de dezenas de obras espiritualistas. Eng. Civil e Professor de Informática (aposentado), pós-graduado em Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia, e em Educação em Valores Humanos (linha de Sathya Sai baba). @Consciencial YT: @DaltonRoque
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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