O Amor como Caminho

Autor Maria Cristina Tanajura - [email protected]
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Fico a cismar, sem conseguir entender... na minha vida vejo, claramente, que na raiz de qualquer problema, seja ele de que natureza for, reside a falta de amor! Amor sentimento, amor dedicação, amor respeito, amor perdão, amor cuidado, amor carinho, amor atenção, amor paciência... sempre Amor. E nós, filhos do Amor, vivendo alimentados pela energia amorosa que a tudo permeia, parece que negamos a nossa própria natureza, nos afastamos de nós mesmos, viramos as costas para a nossa essência e nos perdemos nos labirintos escuros e escusos da dor! Que pena, que desacerto, que mancada... Mas, por que fazemos isso? Nascemos para a felicidade, para a harmonia e para o equilíbrio. Para onde estamos teimando em ir e para que estamos escolhendo, livremente, este caminho tenebroso de precipícios e pântanos tão perigosos? Desgastando-nos, buscando silenciar a nossa Voz interior que grita: pare, volte, escolha, você pode!

Como se estivéssemos drogados de ilusões e mentiras, vamos em busca de resultados materiais que nada duram, que pouco valem e que não nos preenchem nada. Por que isso? De qual família de seres fazemos parte, por que nos desviamos tanto de nossa verdadeira meta, como humanidade? Pensem comigo e talvez, juntos, a gente consiga uma resposta razoável para isso.

A doença está aí. Que nos desequilibramos, está claro! E agora que enfim estamos começando a acordar, o que vamos fazer? Será que podemos conjugar o verbo Amar sempre, em nossas vidas, sem preocupação, sem vergonha, sem indecisão, sem colocar outras metas na frente dessa ação, sempre convictos de que só assim seremos realmente quem somos: seres divinos, amorosos, iluminados, equilibrados?

A convocação é esta: procuremos amar mais, melhor... quem somos, o que viemos fazer, o que fazemos no momento, as pessoas que encontramos, o olhar que nos olha, a mão que nos estende alguém, a voz que nos fala, o abraço que nos aconchega, o perdão que nos chega. A noite que nos faz descansar e o dia que nos permite trabalhar. A ocupação que nos abre a consciência, o irmão que nos acorda de nosso sonho egoísta e mentiroso.

Amar é viver, pois sem amor, não há vida! Comecemos a partir de agora e vamos amando o que chegar nos nossos caminhos. Perdoando, abençoando, tendo paciência, acalentando, auxiliando, respeitando, silenciando, alimentando... Seremos muito felizes já, agora, independentemente do que estiver nos acontecendo, pois já teremos escolhido o lado da estrada que queremos trilhar. Nada nos deterá! E a Lei nos diz - dando é que se recebe. Vale doar-se... não amanhã - AGORA!

Texto revisado por Cris

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Conteúdo desenvolvido por: Maria Cristina Tanajura   
Socióloga, terapeuta transpessoal.
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