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500 anos de Reforma Protestante e a escravidão religiosa ainda continua!

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Autor Fabiano Neves

Assunto Almas Gêmeas
Atualizado em 11/10/2017 6:39:58 PM


A religião pura e imaculada diante de nosso Deus e Pai é esta:
Visitar os órfãos e as viúvas nas suas aflições e guardar-se isento da corrupção do mundo.

Tiago 1:27

Fiquei alguns dias sem escrever pois estava pensando o que colocar exposto em meio à tantas informações que nos chegam em todo momento, na verdade um bombardeio de notícias onde já não conseguimos mais ficar sem elas. Diante disso escolhi falar sobre um assunto do momento que são os 500 anos da Reforma Protestante, é considerado um marco esse rompimento da Igreja Católica.

Então vamos começar lá de trás...
Era corriqueiro pregar assuntos na porta da igreja de Wittenberg, na Alemanha do início do século 16.
Membros da Universidade local usavam-na como quadro de avisos: ligeiros recados eram colocados para avisar aos alunos sobre cancelamentos de aula. Nada além do prosaico com a excesão de um deles que foi capaz de transformar a civilização ocidental.


Em outubro de 1517 o frade e Teólogo Martinho Lutero afixou uma folha impressa contendo 95 teses que dariam início a Reforma Protestante.

Anexou à porta da Igreja de Todos os Santos, da cidade alemã de Wittenberg, um panfleto em latim. Não havia nada de novo nesse procedimento: professores espalhavam papéis em portas de igrejas para publicar ideias ou resumir conceitos sobre um tema específico. Dessa vez, porém, o conteúdo foi bombástico. As 95 teses de Martinho Lutero foram o estopim de uma guerra dentro do cristianismo, que provocou perseguições e assassinatos. A Reforma Protestante mudou o desenho geopolítico da Europa, moldou a colonização de outros países, especialmente dos EUA, e forçou o catolicismo a se modernizar. 

Os protestantes consideram que a Reforma começou em 31 de outubro de 1517. Usando um martelo gigantesco, Lutero teria pregado suas teses diante de uma multidão boquiaberta. Não foi bem assim: no dia 31, ele enviou o texto para seu superior, o arcebispo de Mainz, Alberto de Bradenburg. Foi só alguns dias depois, em meados de novembro, que o padre usou um martelo discreto para afixar o papel, não se sabe se só na Igreja de Todos os Santos ou em todos os templos católicos da cidade. Possivelmente poucos presenciaram a cena.

Ao receber o texto, o arcebispo Alberto viu sinais de heresia. Encaminhou o documento para Roma e deu início a um processo que culminou com a excomunhão de Lutero em 1521.

Vigário responsável por 11 paróquias da região de Wittenberg, Lutero era um padre de pouca expressão política. Ele foi seguido por outros padres modestos, sem pretensões hierárquicas, que só queriam melhorar a Igreja Católica. Quando isso se mostrou impossível, e só então, romperam com Roma para resetar o cristianismo.

Críticas coerentes

Em apenas dois meses, as teses de Lutero já tinham se disseminado por toda a Europa, da Inglaterra à Rússia. Se conquistaram adeptos rapidamente, é porque, naquele momento do século 16, os fiéis já estavam se acostumando a ouvir, de quando em quando, vozes questionando os dogmas católicos. O inglês John Wycliffe foi um dos primeiros: 135 anos antes do padre alemão, em 1382, ele já desafiava a Igreja ao publicar uma Bíblia em inglês – Roma não aceitava traduções e exigia que os ritos fossem conduzidos sempre em latim.

Wycliffe também criticava o culto aos santos, a venda de indulgências – perdão dos pecados – e a existência do purgatório. Pensamentos parecidos foram levantados por Johannes von Goch, monge agostiniano alemão, que faleceu em 1475 e deixou escritos críticos ao Vaticano, influenciando a geração seguinte. O holandês Wessel Gansfort, que viveu até 1489, criticava a “paganização” dos papas – quando se pensa em Sixto 4º, que autorizou a venda de perdão para mortos, ou em Alexandre 6º, que teve sete filhos liderando uma igreja celibatária, é fácil entender as críticas. Mas o caso mais dramático foi o do padre Jan Hus.

O tcheco escreveu que o papa não podia mandar ninguém usar armas em nome de Deus e queimou documentos católicos que condenavam seus escritos. Por ironia, teve o mesmo fim dos papéis: queimado em praça pública, a mando do papa, em 1415.

Hus deixou seguidores. Seus ensinamentos fundaram a igreja dos hussitas, que chegou a congregar 90% dos tchecos. Rebelados contra as lideranças católicas, entre 1419 e 1431 os hussitas venceram cinco cruzadas enviadas pelo papa antes de serem derrotados e prepararam o terreno para Martin Luther (o sujeito que estamos acostumados a chamar pelo nome aportuguesado: Martinho Lutero).

Linguagem moderna

Monge nascido em Eisleben, no centro da atual Alemanha, Lutero estudou para ser advogado. Quando um raio caiu perto dele, em 1505, tomou um susto tão grande que pediu proteção a Santa Ana, prometendo virar monge se não fosse atingido. Inconformado, seu pai viu o jovem de 21 anos entrar para a ordem de Santo Agostinho. Em 1508, estabeleceu-se em Wittenberg, a 100 km de Eisleben, como padre e professor de teologia. Quando escreveu suas 95 teses, estava inconformado com a visita de Johann Tetzel à região. O frei dominicano estava vendendo as indulgências, papéis que garantiam perdão total dos pecados.

O dinheiro seria usado para construir a Basílica de São Pedro, no Vaticano – inaugurada só em 1667. Os fiéis de Wittenberg faziam fila para comprar o perdão papal, que valia para todo tipo de pecado, mas expirava em oito anos. Foi sobre isso que o monge Martinho xingou muito no Twitter da época. “Lutero queria debater o que era necessário para o perdão dos pecados. Na visão dele, o que valia era o arrependimento sincero e uma vida de atitudes corretas”, diz o historiador James Payton Jr., da Universidade Redeemer, no Canadá.

A principal arma de Lutero para propagar sua indignação foi a mídia mais moderna daqueles tempos: a imprensa, que permitia a divulgação rápida de muitas cópias em papel. Além disso, ele estava quase 500 anos à frente do seu tempo. Agrupadas sob o título Debate para o esclarecimento da virtude das indulgências, as teses de Lutero eram como 95 tuítes, sintéticos e altamente viralizáveis. Tanto que são “retuitados” até hoje – reproduzimos alguns deles a seguir.

Igreja Protestante nos dias de Hoje

Hoje seria muito difícil para Martinho Lutero ver o que acontece nas igrejas atuais e tudo o que ele fez à 500 anos atrás tudo diferente do que se ve atualmente principalmente nas Igrejas Petencostais e Neo Petencostais onde tudo é vendido para se alcançar uma graça, desde balas, sal, vassouras ungidas e até óleo trazido de Israel. Motivo de chacotas com as pessoas que não tem nenhum conhecimento Teológico. Meu Deus as coisas estão tão ridicularizadas que os líderes religiosos saem até no tapa dentro dos templos, acredito que se Jesus entrar em uma dessas Igrejas ela vai ser expulso por não concordar com toda essa leviandade.

Está na hora de se levantar mais um Martinho Lutero e reformar tudo de novo, só que agora é no meio das Igrejas Evangélicas.


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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Fabiano Neves   
Formado em Gestão de Recursos Humanos pela Universidade Castelo Branco (UCB) Pós Graduando Pedagogia Hospitalar pela ISEIB Consultor em Análise Comportamental - IBC Introdução em Florais de Bach - BLOSSOM Educação em Terapia Floral Terapeuta Floral e Auriculoterapia pelo Instituto RS-SAÙDE Tel: 21-3349-7646 / 21-99601-2219
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