A fuga da dor!
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Autor Paulo Salvio Antolini
Assunto Almas GêmeasAtualizado em 11/16/2015 6:32:48 AM
Toneladas de analgésicos são comercializadas todos os meses. Centenas de milhares todos os anos. Uma razão maior: eliminar a dor! Uma grande parte da humanidade não suporta a dor, qualquer que seja sua intensidade ou sua origem. Muitas vão ao desespero, obrigando o uso de sedativos que não vão contribuir em nada para o tratamento das causas, apenas deixarão essas pessoas “fora do ar” por um tempo, depois recomeça tudo, dando início a um ciclo vicioso. As medicações irão se tornando menos eficazes, necessitando cada vez mais doses maiores.
Estudos mostram que a dor é a mesma em homens ou mulheres, o que muda é a manifestação da dor, que é uma manifestação cultural. Há sociedades onde o homem procura não demonstrá-la, enquanto em outras ele é um “patife” quando a dor ocorre. Muitas mulheres tem para si mesmas que a dor lhe é inerente, portanto, deve suportá-la caladas.
Mas há uma dor que atormenta a todos quando ocorre e que em sua grande maioria, independente de sexo, possui dificuldade de lidar com ela: a dor emocional! Traduz-se pela perda de um ente querido, pelo rompimento com alguém muito amado, por sentimentos de traição e muitas outras situações que fazem explodir essa dor interna, muitas vezes indescritível.
A dor é inevitável, o sofrimento é dispensável! Sofrer é carregar a dor consigo todos os dias. Quando a dor é física e permanece indefinidamente, a pessoa sofre pela dor real existente todos os dias. Quando da dor emocional, o fato que a gerou ocorre uma vez apenas, o impacto pode ser avassalador, destruidor até, porém a condição de reestruturação está na condição e disposição da pessoa de se reerguer. Não é simples, pois exige um tremendo desprendimento do ocorrido e um olhar para frente que a grande maioria das pessoas tem dificuldades. Por quê? Porque aceitar os acontecimentos é uma tarefa árdua e que exige muita humildade.
Pessoas se revoltam contra Deus por verem entes queridos morrerem. Revoltam-se contra outras pessoas por se sentirem traídas, abandonadas, trocadas. Um relacionamento interrompido causando uma grande dor, mas dando origem ao sofrimento quase eterno, pois a não aceitação do ocorrido se instala e a partir de então, é como se o coração grudasse na dor, não permitindo que ela se dilua no transcorrer dos dias.
Há um dito de que “não há dor que o tempo não apague”! Verdadeiro, porém a duração temporal desse tempo será maior ou menor, de acordo com a forma de ser de cada um.
O titulo deste texto fala sobre a fuga da dor, o que significa as pessoas ao sofrerem um forte revés, não quererem vivenciar os impactos que foram causados. Exemplo? Nem bem ocorreu a separação, a pessoa vai a busca de outra ou outras pessoas, como se nada tivesse acontecido, ou mesmo o ocorrido não tivesse significado maior.
Comportamentos que geram efeitos anestésicos, mas que não curam as feridas. Ao contrario, faz com que elas se “infeccionem”. Algum tempo depois do ocorrido surgem as doenças físicas, comportamentos nunca tidos e que “assustam” os que estão ao seu redor, depressões “inexplicadas” ou agressividades indevidas, vícios, despeitos que se manifestam em ressentimentos injustificados.
Um cliente vivendo as dores da separação achava-se um fraco, pois alguns amigos seus que também haviam se separado quase ao mesmo tempo “já haviam superado” e estavam “em outra”, foram suas palavras. Disse a ele, primeiro não se comparar e segundo, o tempo mostraria o quanto não viver a dor no momento correto gera de infortúnios na vida das pessoas.
Exatamente três anos depois ele fez questão de me visitar e informar que seus três amigos, um implorou para voltar com sua ex e os outros dois estavam vivendo grandes problemas com o vício da bebida e depressões.
Querer fugir à dor é não viver o que é necessário ser vivido. Isso não é masoquismo. É reconhecer o impacto doloroso de um evento em sua vida, seja ele qual for, de pequena ou grande proporção. Viver o que tem que ser vivido no momento certo é não sofrer depois. Pode sim ficar uma tristeza quando da lembrança, mas que também diminuirá cada vez mais com o passar do tempo. Viver a dor no momento para não sofrer depois, eis o recomendado!
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