A possessividade nos relacionamentos
Atualizado dia 4/28/2008 9:57:05 PM em Almas Gêmeaspor Academia Mental
Com isso, ocorre um momento em que um ou outro não suporta mais a situação e não consegue impedir a invasão, passando a se sentir manipulado.
Na realidade, as pessoas em geral, têm carências muito grandes e atribuem ao outro a busca e a satisfação de seus próprios desejos e vontades, ambos passam a ser um objeto na relação, que mais tarde, facilmente serão descartados. Na medida em que permitimos perder a possibilidade de expressão de quem somos, acreditando que sendo aquilo que o outro gostaria, seríamos totalmente supridos das nossas carências, impossibilitamos qualquer satisfação pessoal.
A satisfação está relacionada em podermos buscar o que queremos, conseguindo superar os obstáculos e percebendo que o outro não pode fazer isso por nós. Sempre num relacionamento de possessividade existe alguém que aparentemente controla, colocando todas as suas vontades, e outro que se submete.
Normalmente quem se submete começa a se sentir sufocado, só que por trás dessa submissão existe a idealização de que o outro poderia dar conta de todas as suas questões. Por outro lado a outra pessoa também sente essa submissão como algo que lhe dá certo poder, mas ao mesmo tempo inconscientemente existe um desprezo em relação à pessoa submetida.
Esse relacionamento gera uma relação de dependência e codependência, pois ao mesmo tempo, por um lado, quem aparentemente domina e também quem se submete, não consegue entrar em contato com as suas questões pessoais e mantém essa relação exatamente para encobri-las.
As pessoas em geral buscam encobrir o seu vazio existencial dentro de relações que geram a dependência e a codependência.
Ex: a dificuldade de entrar em contato com aquilo que se quer, ocupando esse lugar com a vontade do outro. Um faz a vontade do outro sem mesmo querer, um manda e o outro obedece. A dependência e a codependência não deixam espaço para um relacionamento, o tempo todo existe uma limitação e, na verdade, permanece uma vontade que não é nem uma vontade, sendo uma necessidade de se sentir importante. Vale refletir, “quanto nos anulamos quando mandamos, e quanto nos anulamos, quando nos submetemos”.
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