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Almas Gêmeas - E os dois juntos eram apenas um!

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Autor Agatha Fortunato

Assunto Almas Gêmeas
Atualizado em 11/16/2014 12:17:52 PM


“Um dia você vai encontrar o homem da sua vida. Seu melhor amigo, sua alma gêmea, aquele que você poderá contar seus sonhos. Ele vai tirar seu cabelo dos olhos. Te enviar flores quando você menos esperar. Ele vai ficar admirando você durante os filmes, mesmo que ele tenha pago 8 reais para assistir. Ele vai te ligar para dizer boa noite só porque ele sente sua falta. Ele vai olhar no fundo de seus olhos e dizer: ‘’Você é a garota mais bonita do mundo.’’ E pela primeira vez em sua vida, você vai acreditar.”  Nicholas Sparks
 

Eles se conheceram no auge de suas dores individuais. A praia foi o cenário daquela noite de dezembro com uma lua especialmente radiante. Sob aquele fabuloso céu, conversaram, cantaram, escreveram na areia e viram a lua mergulhar no mar. A cumplicidade foi mútua e ficaram tão próximos naquela viagem, que nem se deram conta dos comentários dos próprios amigos. Viveram momentos lindos: de amor, de paz, de completude. Ele aprendeu com ela um pouco mais sobre o invisível, ela aprendeu com ele um pouco mais sobre o que é factível. Ele aprendeu com ela um amor desapegado. Ela aprendeu com ele, um carinho dedicado. Eram amigos, parceiros, confidentes. Só eles sabiam o que estava por trás das mentes e dos corações de cada um quanto os olhares se encontravam. A sintonia era tanta que muitas vezes quando iam se encontrar, sem querer estavam com roupas de cores iguais. Ela o amava porque quando ela chorava, ele limpava suas lágrimas sem fazer perguntas. Ele a amava porque diante de suas fraquezas, ela era sua fortaleza. Ele a trazia para o mundo. Ela o trazia pra si. Ele gostava que ela não usasse maquiagem pela manha. Ela gostava que ele não fizesse a barba ou cortasse o cabelo. E na semana que ela não usava maquiagem ele não fazia a barba e não aparava o cabelo. Propuseram-se a viver algo diferente, sem cobranças, sem muitas regras. Gostavam do mesmo pão de queijo, do mesmo instrumento musical, das mesmas áreas do conhecimento. Amavam Paris. Não gostavam de filmes “mamão com açúcar’’. Assistiam os mesmos desenhos. Liam os mesmos livros. Tinham as mesmas manias. O mesmo curso na faculdade. Aspiravam à mesma profissão. Viajavam juntos. Estudavam juntos. Almoçavam juntos. Eram enamorados sem serem namorados. E em suas trocas sublimes de energia, ele lhe dizia “Esta é você de verdade”!”. Ele lhe tocava a essência e fazia expandir-se. Ela lhe tocava com os sussurros, com carícias e com o próprio cheiro, lhe conduzindo a um êxtase sublime que jamais havia experimentado antes. E mesmo divergindo quanto à existência em Deus, eles convergiam ao mesmo sentimento de fé para as coisas da vida. O apelido dela, com a primeira letra do alfabeto e o dele com a ultima. Como alfa e ômega. E isso bastava até ali. Mas tão numerosas eram as compatibilidades, que um dia tiveram medo um do outro. No que estava se formando. Não souberam entender. Tinham outros compromissos fora dali e nem um plano dele a incluía e nenhum plano dela o incluia. Desesperaram-se na possibilidade de perderem um ao outro. Repeliram-se ao mesmo tempo. Sem razão. Sem motivo. Sofreram. Angustiaram-se. Afastaram-se. Seguiram seus caminhos separadamente. Ele sofreu em silêncio quando a viu com outro. Pensou não ter mais jeito. Ela secretamente calou-se quando também o viu com outra. Desviavam olhares, ele tinha medo de qualquer pergunta e ela de qualquer resposta.
 

O tempo passou e certa vez, ele sonhou que esteve com ela e que tinham se acertado. Foi tão real para ele que lamentou ter sido apenas um sonho. No entanto, a inquietude de espirito permaneceu e ficou em sua mente, aquele olhar doce, sereno, sedutor. Sentiu saudades. Desespero. Vontades. E naquela mesma vez, quando acordou pela manhã, ela teve a nítida sensação que estivera com ele, em algum lugar no Universo. E no fundo de seus anseios mais íntimos, sabia que de certa forma, aquele encontro poderia ter acontecido. E ficou na mente dela aquele olhar que lhe transmitia tanta segurança, acolhimento, amizade e amor.
 

Para buscar certa inspiração, ela foi a uma livraria da cidade, atrás de qualquer coisa que quisesse comprar. Pegou um livro de poesias de um conhecido poeta e sentou-se no sofá. Ao sentar-se, um rapaz sentado exatamente na sua frente, incrivelmente lia o mesmo autor. Reparou discretamente e seu coração deu saltos, misturados a certa tensão e felicidade. Percebendo-se de quem se tratava, abriu rapidamente o livro em uma página qualquer para não ser percebida. No entanto, ele já havia percebido sua presença, desde que ela entrara e pegara o mesmo livro. No entanto, se manteve imóvel e não conseguiu concertar em qualquer poesia. Ela não conseguira passar da primeira estrofe da página que abrira. No invisível, se formava uma atmosfera perfeita, alimentada por sentimentos de amor e carinho que envolvia seus corações. A magia era sublime e eles sequer faziam ideia. Porém, de certa forma se sentiam confortados, amaciados. Passaram-se duas horas contadas no relógio, levantaram-se ao mesmo tempo e não conseguiram conter o riso. Abraçaram-se em um gesto automático. Sem meias palavras. Beijaram-se. Olharam-se e só queriam se olhar. E se beijarem. E se olharem. E se abraçarem. Tinham muito para conversar.
 

E dali em diante não tiveram mais medo um do outro, nem do que sentiam. Se ele era o sol, ela era a lua. Se ele era céu, ela era terra. Um sem ou outro era apenas meio. E os dois juntos eram apenas um.
 

 

 
 

 
 


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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Agatha Fortunato   
é Legionária da Boa Vontade convicta, espiritualista cristã. É estudante de piano clássico e temas ligado à espiritualidade e psicologia positiva. Gosta de escrever, de ler, conversar e ouvir. Profunda admiradora da natureza e das artes, do mais rupestre ao mais moderno. Apenas uma jovem, cheia de sonhos e buscadora das verdades do invisível.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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