As vozes que você ouve
Atualizado dia 9/3/2020 4:54:56 PM em Espiritualidadepor Adriana Garibaldi
Quem são esses autores e roteiristas aos que damos ouvidos, permitindo-lhes dirijam nossas ações e respostas automáticas? Pais, mães, professores, familiares, amigos, todos eles trazendo diferentes mensagens, insuflando-nos crenças, ideias conceitos ou preconceitos a respeito de tudo, principalmente, a respeito de nós, dos outros ou da forma de nos relacionar com eles.
Nosso campo mental é qual um grande condomínio onde habitam um amontoado de gente, agindo em resposta a seus próprios egos na luta por defender seus espaços.
Sem dúvida nos surpreenderíamos ao atentar que a maior parte das nossas ideias não são realmente nossas, no entanto, bem capazes de dirigir as escolhas que fazemos.
Se formos hábeis em silenciar essas vozes, mesmo por um curto espaço de tempo, poderíamos catalogar cada uma delas e descobrir a sua origem, passando um pente fino para descartar muita coisa inútil e desnecessária de lá.
Convenhamos, vivemos num mundo de ideias, a maioria delas problemáticas, personalidades incapazes de cuidar convenientemente das suas próprias vidas.
Que poderia existir no mundo capaz de nos brindar uma direção correta? Um caminho confiável no qual nos espelhar, se quase a totalidade do entorno encontra-se doente, sofrendo de um mesmo mal, o medo, a falta de direção e de propósito.
Presos numa gaiola de preconceitos adquiridos que atravancam nosso movimento, paralisando-nos, com a sensação de sermos inábeis em conseguir aquilo que desejamos.
Quem deixa-se fluir confiante pelas águas da vida, ganhando fé em si mesmo, pode sem dúvida cometer alguns enganos, mas nunca terá a sensação dolorosa de não ter tentado, feito da sua maneira, embarcando sem medo nas suas metas, mesmo com o risco de cometer alguns erros.
Você está aí a esperar? Tem medo de quê? ... Das vozes na sua cabeça? Garanto-lhe, elas são em realidade inofensivas, a não ser que você lhes de poder.
Faça uma lista, ainda hoje, de cada uma das crenças que o limitam e tente reconhecer a identidade por trás de cada uma delas.
O que herdamos de nosso passado, teve muita coisa boa também, conserve essas ideias boas numa caixinha especial, como joias raras que o ajudem, fortalecendo-lhe o caráter em tempos de incertezas.
Com o resto, no entanto, com as vozes do medo, da pouca valia, da limitação ou da culpa, faça diferente, silencie-as, e se despeça delas.
Saiba que a voz de sua alma é sempre benigna, benevolente, amiga, ela pode se mostrar rigorosa, algumas vezes, mas nunca destrutiva ou estúpida.
Pense nisso e se disponha à mudança a partir de você.
Texto Revisado
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