CARIDADE QUE NÃO TRANSFORMA, NÃO AJUDA NINGUÉM VERDADEIRAMENTE
Autor Ricardo Prado
Assunto Almas GêmeasAtualizado em 6/6/2017 9:41:48 AM
Será que realmente entendemos o verdadeiro sentido da caridade? Será que não seria mais construtivo revermos esta prática, conceituada dentro de uma cultura antiga, que não se sustenta mais nos dias de hoje ao ser inserida em um formato mais amplo, evolutivo e realmente transformador?
O verdadeiro conceito da caridade deve ser muito bem entendido e praticado da forma correta, do contrário não ajudará ninguém, pois apenas evidenciará a comodidade e a dependência de quem recebe. Caridade não é simplesmente dar uma esmola ou aplicar um passe energético. Está muito além disso. Nos manter apenas no ato de doarmos não leva crescimento, consciência e auto conhecimento a ninguém. Ao invés de apenas doarmos, devemos experimentar, juntamente com isso, conversar, entender e auxiliar as pessoas em suas consciências e auto desenvolvimento, para que elas próprias conquistem seus objetivos e mudem as circunstâncias desfavoráveis. Ao invés de simplesmente doarmos qualquer coisa, tentemos juntamente a isso, perguntar às pessoas de que modo podemos auxiliá-las a obterem aquilo que elas não estão conseguindo obter pelo seu próprio esforço. E se elas não desejarem isso, devemos entender que, não serão nossas esmolas e repetitivas doações que resolverão os problemas delas. Na maioria das vezes, o problema não é a pessoa não possuir condições de obter o necessário à ela, mas sim, se colocar na certeza e no comodismo em saber que o necessário sempre será dado a ela por outras pessoas. Isso não é evolução. É estagnação e comodismo!
A caridade deve promover a liberdade, a aceitação de responsabilidades e comprometimentos, o desenvolvimento de potenciais e se tornar um incentivo para a busca das próprias conquistas do indivíduo. Praticar a verdadeira caridade é exatamente como diz um antigo ditado - darmos a vara e não o peixe - pois ao darmos o peixe, criamos uma ilusão de que, no momento em que o damos, ele passa a pertencer à pessoa que o recebeu, quando na verdade nunca pertencerá, pois não foi conquistado por seus próprios méritos e esforço. Devemos sim dar o peixe em um caso de extrema necessidade, fome, frio, doença e etc., mas em seguida, devemos nos focar em auxiliar essas pessoas a promoverem sua própria pesca a partir deste ponto. A desenvolverem suas autonomias! Continuarmos dando o peixe por repetidas vezes, só irá criar um circulo vicioso e repetitivo. Muito nocivo e cômodo, do qual a pessoa terá grandes dificuldades em eliminar de sua vida, e sucumbirá cada vez mais em suas dependências por ajuda.
Caridade é muito mais do que esmolas, ajudas humanitárias, passes energéticos, resolução de problemas, compaixão e pena. Aliás, sentir pena de alguém é manter essa pessoa na baixa auto estima e na negatividade, ao invés de trazê-la para a auto confiança e a sua prosperidade. A Caridade é uma atitude benigna de poder levar à quem necessita dela, o verdadeiro auxílio para a conquista de sua liberdade, crescimento, autonomia e independência. O que realmente nos pertence, é o que conquistamos pela nosso próprio esforço, mérito, busca e consciência. O restante, é apenas uma ilusão que nos prende e nos serve apenas por um curto período de tempo. Funciona como um remédio paliativo que elimina os sintomas, mas favorece a causa!
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