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Como atrair amor verdadeiro para a sua vida, sem se iludir

Atualizado dia 6/17/2022 9:01:18 PM em Almas Gêmeas
por Rosana Ferraz Chaves


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Você já reparou que os maiores mestres que ensinaram sobre o amor eram solteiros?
Como é que uma pessoa solteira pode dar conselhos ou ensinar sobre amor?

Da mesma forma, como é que uma pessoa sem filhos pode dar palpites sobre o assunto?

Para todas essas perguntas a resposta é: quem observa pode concluir.

Não precisamos usar drogas para saber que elas prejudicam, da mesma forma que não precisamos viajar até a lua para saber que a Terra é redonda, que me perdoem os terraplanistas.

Os mestres antigos obtinham conhecimento relativo e absoluto apenas meditando, observando, sentindo e estando no presente.

Eles ensinavam que todas as nossas inúmeras reencarnações só ocorrem porque não sabemos viver no presente e assim que você aprender, só precisará reencarnar se quiser.

Yogananda já ensinava que aprender kriya Yoga pode nos excluir desse processo de ficar reencarnando muitas vezes. O que toda técnica de meditação ensina é isso: fique no presente.

Mas o que tudo isso tem a ver com atrair o amor verdadeiro para a nossa vida?

Para atrair o verdadeiro de qualquer coisa, você precisa distinguir o que é falso.

Falso é tudo aquilo que não existe. O passado não existe mais e o futuro que não chegou, também não existe.

Sabe aquele amor em que você se doou de corpo inteiro, com mente e alma, se dedicando e no final teve aquela “puxada de tapete”?

O nome desse tapete é ilusão.

Quando você para de viver o presente e começa a viver no futuro, você atrai a magnífica atenção de Maya (pronuncia-se Mayá), a deusa hindu da ilusão.

A pessoa se decepciona e muito chateada diz: Estou tão desiludido(a)! Como se isso fosse uma coisa ruim, mas não é! Estar iludido é ruim.

Uma das perguntas que eu sempre me fiz é: Como Maya é uma deusa? Sendo a ilusão um sentimento tão negativo, ela não deveria ser um demônio?

Tem uma passagem bíblica que ilustra bem essa dicotomia entre o bem e o mal.

Eu formo a luz, e crio as trevas; eu faço a paz, e crio o mal; eu, o Senhor, faço todas estas coisas. Isaías 45:7.

Para entender Maya precisamos dissecar Isaías.

Formar significa criar, dar forma e estruturar.

Significado de fazer: trabalhar, realizar, tratar e arranjar.

Palavras parecidas, mas com significados diferentes.

Pelo entendimento espiritual, tudo o que é criado por Deus, não pode ser destruído e nem modificado, mas tudo o que é formado e estruturado, pode.

Você não pode destruir um ovo, por exemplo, mas pode desestruturar e fazê-lo virar um ovo em pó. Ainda assim ele é um ovo.

Os cabalistas ensinam que Deus criou os mundos (plural) em sete dias, com tudo aquilo que é imutável e não pode ser recriado ou modificado pelos seres.

Todo o restante que é mutável, sistêmico e formável, ficou para que os seres humanos criassem, formassem ou modificassem, portanto somos cocriadores do mundo. O problema é que temos muita dificuldade em enxergar o que podemos, do que não podemos.

Enquanto não conseguimos discernir o imutável do mutável, criamos ilusões. Ilusões são como ídolos. Ídolos são criações com poderes imaginários, que adoramos idolatrar. São nossos bezerros de ouro dos tolos.

Os indianos ensinam que Maya não cria ilusões, mas é atraída pelas ilusões que criamos.

Então toda vez que você resolve se iludir, é como se estivesse fazendo um culto a Maya e tudo o que você cultua, é atraído para você.

Da mesma forma, foque sua mente no presente e Maya esquecerá de você.

Mas voltando a minha dúvida inicial: sendo a ilusão tão negativa, por que Maya seria uma deusa e não um demônio?

A ilusão segundo os dicionário é “o engano dos sentidos ou da mente, que faz com que se interprete erroneamente um fato ou uma sensação. Ilusão é a troca da aparência real por uma ideia falsa. É também um devaneio, um sonho, um produto da imaginação.”

A ilusão é o engano e enganos podem ser negativos ou positivos, dependendo do motivo que a gerou.

Quando você assiste um filme que te deixa maravilhado, você sabe que tudo aquilo é uma ilusão, no entanto essa ilusão te causa alegria.

Já quando você é superfã de um artista e descobre que essa pessoa na realidade é bem diferente daquilo que você imaginava, isso te causa uma desilusão e te deixa triste. O artista não tem nada a ver com isso. A ilusão é sua, não dele.

A intensão do filme é mesmo iludir, fazer com que você fique tão inspirado, que até possa comprar alguns produtos criados a partir do filme e assim gerar mais lucros.

Você sabe disso e mesmo assim se sente muito infeliz quando não consegue assistir ao filme e comprar talvez um boneco caríssimo, que parece com um dos personagens.

O artista vende a imagem que a maioria compra, porque sem maquiagem e fingimento, talvez você não gostasse tanto dele assim.

Alguns compram ingressos caríssimos para assistir alguma coisa antes dos outros.

Adolescentes dormem na fila para conseguir ingressos para os espetáculos de seus ídolos, com o apoio dos pais, que pagam os ingressos.

Os homens choram, se agridem e até se matam nos estádios de futebol, por causa de outros homens e isso é considerado uma demonstração de macheza.

Casamentos até são desfeitos, pelo “amor” ao futebol. Só que não. Esse sentimento pode ser tudo, menos amor.

Mulheres passam horas se arrumando para festas, gastam até o dinheiro que vai fazer falta. Usam aquele maldito salto alto que machuca demais e para que tudo isso? Para competir com as outras? Não. Mulheres não se arrumam horas para competir com as outras, fora algumas exceções.

Mulheres se arrumam durante horas, passando desconforto nas roupas e nos pés, apenas para se sentirem aceitas, numa sociedade que cobra tudo delas.

Mulheres não podem ser gordas, não podem estar de mau humor, não podem ter cabelos brancos e não podem se vestir de forma confortável, porque isso não é considerado feminino.

Sentir dor com sapato e roupa desconfortável, sentir dor furando orelhas, sentir cólicas, sentir a dor do parto, sentir o desprezo dos entes queridos, sentir até dor para se depilar, enfim, tudo o que dói e incomoda faz parte do universo feminino das ilusões.

Espero que você se liberte desse umbral em vida!

Essa aceitação vai durar apenas algumas horas, porque no dia seguinte, os comentários das festas no geral são negativos e a autoestima de alguém (normalmente uma mulher), vai se esvair como fumaça.

Essa autoestima é uma ilusão. É um culto a Maya.

Elas sabem que se vestir de forma confortável e sem maquiagem numa festa renderá cobranças que a maioria não tem capacidade mental de lidar.

A ilusão causa desconforto em tudo. Quando você tenta se adequar ao contexto para agradar alguém, de uma forma tão intensa que a machuca por dentro, isso é um culto ao lado negativo da ilusão.

Você finge tanto ser o que não é, que passa também a atrair aquilo e aquele(ela) que não lhe satisfaz, que não faz parte do seu mundo e aquele que deveria fazer, não se sentirá atraído. O nome disso é desvio encarnatório e você pode deixar de encontrar o amor verdadeiro da sua vida, porque vive fingindo ser quem não é.

Você vai “engolindo sapos” e sapos são muito calóricos e ácidos.

Você vai engordar por causa disso.

Depois que os sapos te deixaram gorda(o), você vai “empurrando com a barriga”, até que a barriga começa a pesar tanto, que sua coluna e seu joelho ficam doentes.

É isso que intoxica suas relações amorosas. Se está dando tudo errado até agora, quem sabe você adquira a devida coragem de começar a mostrar para os outros, quem manda em quem.

Você não precisa machucar ninguém para se impor como pessoa. Faça com calma, porque mudanças abruptas duram pouco tempo.

E lembre-se: se você não ocupar o seu lugar no mundo, alguém vai ocupar por você.

Texto Revisado

 

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Conteúdo desenvolvido por: Rosana Ferraz Chaves   
Oraculista, sensitiva e escritora. Se dedica aos estudos de anjos, baralhos e tarots antigos, ministra cursos de oráculos, neurolinguística. Desenha mandalas e cria perfumes mágicos em seu atelier. Autora do livro Magid - O encontro com um anjo.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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