Desestabilização!
Atualizado dia 12/10/2017 10:25:59 AM em Almas Gêmeaspor Paulo Salvio Antolini
Mexe com você. Uma inquietude interna toma conta. Lentamente um estado de irritabilidade vai tomando conta de todo seu ser e quando se dá conta, eis que está se indispondo com os que estão ao seu redor e você nem sabe o porquê, de tão irritado (a) também nem quer saber. Apenas está e pronto!
Pois é. Acontece e ponto! E pronto! Ocorreu!
Depois vem um mal-estar causado pela percepção de que não havia motivos para esse comportamento. Chega a alimentar um sentimento de culpa pelo ocorrido. O encontro foi bom, harmonioso, a ligação transcorreu em paz, tranquila. Mas foi inevitável. O mal-estar se acentua quando se percebe que isso é recorrente, ou seja, todas (ou quase todas) as vezes que o encontro ou a ligação está para ocorrer com essas determinadas pessoas, esse estado surge.
Vocês sabem que somos pura energia e, como tal, existem faixas vibracionais, faixas que se atraem ou se repelem, faixas que se conflitam e nem por isso são negativas, apenas não se harmonizam. É como um gostar do amarelo e outro gostar do azul. São duas cores distintas e que fazem parte de nossas vidas, mas são cores diferentes. As duas cores têm suas belezas, porém, características diferentes. As duas embelezam, mas nem sempre sua junção fornece o desejado.
Quando queremos o verde, entã, a mistura do amarelo com o azul é o que nos atende. Só que no exemplo dado, não é o verde que se espera dessa mistura de cores, ou em outras palavras, energias diferentes, vidas diferentes, expectativas diferentes, razões mais que suficientes para que a proximidade intensa não seja saudável.
Já escutaram ou viveram a afirmação que embasa separações: “Incompatibilidade de gênios?”. Casais que dizem se amar, contudo, não conseguem mais compartilhar dos mesmos caminhos. E é fato. O amor existe, mas não a condição para que se concretize. Basta se aproximarem para que surja uma “repelência” natural e espontânea, pois há conflitos de energias, cada uma dessas pessoas se encontra em faixas vibracionais diferentes. Não há quem é melhor ou pior, apenas diferente.
Nos relacionamentos amorosos, amigáveis, de trabalho, ainda ocorre a alternativa da separação. O casal pede o divórcio. Amigos se afastam, embora se querendo bem. No trabalho se busca novo emprego. A situação se agrava entre pais e filhos.
Não há separação possível neste vínculo! Pais se remoem em culpas por perceberem que quando estão com esses filhos sentem-se mal, ou mesmo os agridem, discutem por banalidades. É algo incontrolável. Filhos querem “colo” e quando se aproximam o corpo todo se arrepia. Culpa dobrada. E para ambos, quando esse estado de culpa se manifesta sem a compreensão do que está ocorrendo, a manifestação é de agressão e acusações.
Pode não ser agradável identificarmos que não temos afinidades com nossos filhos ou nossos pais. Contraria os ensinamentos que vêm de longa data, além de associados ao conceito de pecado. Aqui coloco outro “Pois é, mas ocorre!”.
Como resolver isso? Aceitar essa incompatibilidade energética. Continuar a amar seu ente querido e não querer viver o sonho de fadas que nos foi ensinado. É viver e deixar viver! Nos poucos encontros, então, desfrutar o bom e não dar atenção ao ruim! Deixaremos então de nos desestabilizarmos.
Texto Revisado
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