Doação



Autor Marcos Spagnuolo Souza
Assunto Almas GêmeasAtualizado em 03/05/2015 18:30:09
Deus emite uma energia ou emanação que está presente em toda a criação sendo um ato de doação. Deus se doa ou se oferece indistintamente a todos os reinos da natureza visível e invisível para nós. Essa energia divina cria, sustenta e nos guia para o nosso verdadeiro propósito.
Podemos comparar o criador com sendo uma luz e essa luz é a qualidade da doação penetrando em todos os universos e o ser humano sendo representado por um jarro no qual penetra a luz de doação. Temos o criador que é plena doação e a criatura elaborada como jarro para receber a luz do criador. O vaso é o desejo de receber. A criatura foi criada como sendo uma réplica oposta dessa luz de doação, foi criada para receber a doação divina. Deus é doador e a criatura o desejo de receber, força de recepção.
Quando o ser humano recebe a luz divina desenvolve maior intenção de ser receptor e conforme aumenta à recepção da emanação divina a vontade de servir a Deus é ampliada. A vontade de servir a Deus pode ser traduzida em ímpeto de satisfazê-Lo.
A partir do momento em que existe sinergia entre doação e recepção nós satisfazemos Deus. O ato de satisfazer a Deus é proporcional ao nosso desejo de receber a luz. Recebemos a luz e também essa luz é irradiada por nós no mundo em que estamos não envolvendo nenhuma concepção material. Doação da luz por Deus, recepção da luz pela criatura, desejo de satisfazer a Deus estão no nível da espiritualidade não mesclando com o mundo tridimensional que nós estamos inseridos.
Quando recebemos a luz divina somos banhados pela beatitude ou paz interior muito profunda gerando um sentimento de tranquilidade que transcende a todos os prazeres originados dos sentidos ou do mundo inserido no espaço/tempo. A busca dessa paz ou desejo de ficar conectado a essa luminosidade afasta-nos totalmente das coisas do mundo, penetramos no deserto e jejuamos para purificar o jarro. Deserto é uma metáfora do afastamento da sociedade e das coisas do mundo e o jejum é abstinência de todos os prazeres do corpo para que sejamos unos com a luz emanada de Deus.
A luz divina também pode ser comparada as águas do mar ou de um lago e nós, seres humanos somos representados por peixes que estão imersos no oceano da beatitude sentido a paz espiritual.
O ego e seus elementos que denominamos de mente, pensamento e raciocínio não participam desse processo de receber a luz, sentir a paz profunda e desejo de satisfazer a Deus. O nosso ato de satisfazer a Deus não é uma atividade material exercida pelo corpo físico e sim pela alma que nasceu em nós devido a morte do ego. Satisfazer a Deus é ser o receptáculo puro da força emanada diretamente do criador. Através da mudança fundamental em nosso interior temos condições de sermos receptáculos puros do divino.









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