E agora, que faço eu da vida sem você? Três coisas que você deve fazer
Atualizado dia 04/11/2021 21:19:33 em Almas Gêmeaspor Andrea Pavlo
Nos primórdios descobrimos que, se estivéssemos em grupo, teríamos mais segurança. Uns poderiam proteger os outros e, juntos, poderíamos defender os mais vulneráveis – como as crianças e os idosos. Na realidade, isso acontece na maioria dos grupos de animais também. E é isso, somos bichos.
E qual é a estrutura básica familiar? Onde ela começa? No casal.
Primeiro formou-se Adão e Eva que, depois de expulsos do paraíso, formaram uma família. Família essa que deu origem a todas as pessoas do planeta. Esse é o mito católico, mas pode se pensar em vários arquétipos, de várias culturas. As coisas sempre começam em um homem e uma mulher se encontrando – ou, claro, dois homens ou duas mulheres. Mas aí, começam os problemas.
Como achar essa pessoa que poderá nos dar o que precisamos? Tentamos e tentamos. Alguns tentam por mais tempo, com mais pessoas. Outros encontram rápido na vida. A maneira que a natureza fez de você passar tempo suficiente com o outro para formar uma família foi a paixão, o amor. Nos apaixonamos para não enxergar os defeitos – as vezes inviáveis para uma relação – do outro. Mas e quando ela acaba ou ela só acontece de um dos lados da equação? Pois é, aí é um problemão.
Rejeição, dor, choro, tristeza. Perder um amor é como perder uma parte de si. Perder não só a presença do outro, mas tudo o que ele ou ela representou por tanto tempo. Justamente, essa proteção, esse senso de pertencimento a algo maior. Sonhos, planos, fantasias que, claro, precisavam começar primeiro nas nossas mentes, depois na tal da realidade.
Perder um amor é também perder a falsa sensação de controle e segurança. Por mais que o outro tenha feito promessas, muitas das vezes até bem intencionadas, não controlamos totalmente o futuro. Sim, existem milhares de variáveis e sim, precisamos aprender a cuidar de uma relação e crescer com ela, mas é isso. Não é algo que esteja sob o nosso controle,
E ai? O que fazemos sem o outro?
Primeiro, permita-se o luto. Uma perda é sempre uma perda e, como já escrevi acima, envolve coisas demais. Passe por todas as fases (não aceitação, barganha, raiva, depressão e, finalmente, a aceitação). Permita-se passar por todas essas fases, sem perder nenhuma.
Depois, em segundo lugar, recupere a sua vida. Quando algo acaba, as coisas que estávamos dominando podem sair dos trilhos. Retome o foco no seu trabalho, pague as contas atrasadas e limpe sua casa. Essas coisas vão começar a lhe dar uma direção e um senso de autoimportância.
E terceiro, recomece. Não acredite que o amor não é para você ou que tem o dedo podre. Se já caiu sete vezes, levante-se oito. Amar e manter um relacionamento não é fácil e envolve muitas questões internas importantes.
E uma dica bônus: se qualquer dessas etapas estiver difícil demais, procure ajuda profissional, mas lembre-se de ouvir Marília Mendonça, só pra comemorar um novo amor.
Texto Revisado
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Conteúdo desenvolvido por: Andrea Pavlo Psicoterapeuta, taróloga e numeróloga, comecei minhas explorações sobre espiritualidade e autoconhecimento aos 11 anos. Estudei psicologia, publicidade, artes, coaching e várias outras áreas que passam pelo desenvolvimento humano, usando várias técnicas para ajudar as mulheres a se amarem e alcançarem uma vida de deusa. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Almas Gêmeas clicando aqui. |