Envolvimentos de alma & relações kármicas
Atualizado dia 23/03/2018 17:26:15 em Almas Gêmeaspor Adriana Garibaldi
A palavra karma vem do sânscrito e se incorporou ao vocabulário comum. Ele exprime o conceito de que para cada ação existe uma reação correspondente e as reações que através do tempo chegam até nossas vidas vêm em função do aprendizado que aquela situação nos propõe.
Sem ações no erro e o sofrimento que nos chega consequentemente como resposta, na maioria das vezes, os aprendizados não aconteceriam.
Conceitos bíblicos no antigo testamento de alguma forma têm argumentado esta teoria dando a ela uma conotação um tanto diferente da atual por meio da lei do Talião.
(A lei do Talião, de talis: tal, ou idêntico, consistia numa rigorosa reciprocidade do crime e da pena, expressa pela máxima olho por olho, dente por dente).
Os ecos do passado alcançam a todas as criaturas da Terra sempre em proporção ao aprendizado que precisam aferir.
Com referência ao amor e aos laços de afeto, o desejo de encontrarmos nossas almas afins, complementares ou familiares, representa algo natural para a maioria de nós. Queremos nos reunir com aqueles que nos façam sentir bem, que nos compreendam profundamente, aqueles com os que existam laços energéticos de alto valor, onde o amor seja capaz de prevalecer e nos nutrir através de uma troca efetivamente enriquecedora para ambos.
Às vezes, imaginamos que encontros de alma precisem ser movidos à intensidade, a uma paixão que nos tire do chão e nos promova momentos de fortes emoções. Aqui precisamos apontar algumas diferenças e erros a respeito desse tema. Amor de alma não é simplesmente uma paixão momentânea e sim um sentimento mais profundo e transcendente, uma troca sutil entre dois seres com pontos de empatia que independem do externo, do físico, do emocional ou do tempo.
Ao contrário disso, relacionamentos kármicos cumprem a função de burilar as nossas arestas emocionais de forma intensa, um envolvimento que nos desconstroi, com o propósito de nos reconstruir noutras bases energéticas,mentais e até espirituais.
Eles vêm muitas vezes na figura de um cônjuge, filho ou parente-problema, onde somos instados a matar um leão por dia em busca do entendimento ou da harmonia que, não raro, não conseguimos sustentar por muito tempo.
Sempre aparece um sentimento que precisa ser trabalhado, uma ação que gera uma reação em nós ou no outro que precisa ser considerada, estudada e vista com suficiente clareza para descobrirmos em nós a origem profunda dos conflitos.
Relacionamentos de alma não estarão imunes aos conflitos, porque na condição evolutiva em que nos movemos eles são inevitáveis; contudo, nesse tipo de relação, o sentimento de amor prevalece resguardado no mais profundo de nós, nas nossas almas, onde se detém a firmeza, a paz e o desejo de se ajudar ao outro e a si mesmo nessa troca.
Relacionamentos de alma também atuam no sentido de nos transformar, mas essa transformação se dará sem maiores sofrimento, de forma sutil e amorosa, sempre na paz do eu.
Ninguém entra nas nossas vidas sem que exista um propósito para isso. Lógico que me refiro aqui a pessoas que tenham um papel significativo para nós.
São estas diferenças entre relacionamentos de alma & relacionamentos kármicos que precisam ser avaliadas sempre que estivermos à frente de vínculos de alguma natureza.
Sabendo constatar essas diferenças, seremos capazes de direcionar nossas ações, sentimentos e comportamentos mais condizentes com a nossa verdade e com a verdade do outro.
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