Esperança!
Atualizado dia 19/04/2015 09:26:07 em Almas Gêmeaspor Paulo Salvio Antolini
Ao entrar em um estabelecimento qualquer, o encontro inesperado, a troca de votos de felicidade e sucesso, saúde e prosperidade, o sorriso fácil, o abraço amigável. Realmente há uma energia diferente no ar. Em um desses encontros alguém me disse: “Seu próximo artigo deve ser sobre algo relacionado à motivação, a esperança de tempos melhores”.
Comecei a meditar e se conseguíssemos manter este clima de “votos de felicidades” já estaríamos contribuindo para momentos melhores. E esta pessoa tem razão. É preciso que se fale muito sobre se ter Esperanças! As várias mídias exploram os sofrimentos e desatinos, reforçando, então, a visão do negativo e da dor. Pouco se fala das conquistas, das coisas boas que acontecem. Como construir um mundo de sorrisos se só se fala em “carrancas”? Os pais que querem passar boas mensagens a seus filhos, mas o fazem realçando os erros e proibições, pouco valorizando os acertos e possibilidades. O “patrão” que diz estimular seus funcionários, mas que na pratica só faz críticas, mostrando o quão distantes ele os enxerga dos resultados esperados.
Neste mundo conturbado e cheio de desacertos, há sim um mundo ainda maior e mais intenso de beleza e de acertos. De possibilidades e conquistas. Por que não é percebido? Porque só percebemos o que queremos ver. A pergunta é: O que eu quero ver? Qual é o foco de valorização que dou às coisas, situações e pessoas?
Você vai a uma festa onde a maior parte dos convidados são pessoas amigas e agradáveis. Como em quase toda situação dessas, há um que é inconveniente, chato. Ele lhe “pega” por uns vinte minutos, até “mirar” outra pessoa e se afastar. Você fica em torno de duas horas no local. Quando vai embora, o que mais lhe marcou neste encontro? Os vinte minutos de conversa incomoda ou a hora e quarenta de brincadeiras, papos sérios e interessantes, atendimento de ótima qualidade?
Pois é. Para a grande maioria, o que ficou foram os vinte minutos, pois são capazes de passarem dias falando sobre eles (os vinte minutos). Com cada um que encontrar, esses vinte minutos renderão horas de comentários, críticas, e considerações. Ainda bem que há os que nem se lembram desse momento, pois havia tanta coisa boa, tanta gente interessante e agradável que o inoportuno passou desapercebido no acontecimento.
Quando me perguntam como fazer para mudarem a forma de ser, passarem a valorizar o positivo e apenas tratar o negativo, a resposta é sempre a mesma: É um grande exercício, onde a proposta de olhar o lado feliz não pode ser esquecida nunca. Não será na primeira ou segunda vez que isso irá acontecer, mas haverá um momento que seu foco estará mudado, não mais exigindo esforços para isso.
Ter esperança é acreditar que é possível. Vejam que afirmação linda encontrei na obra de Nivea Mallia Cittadino: “Ouça a voz da esperança, ela é como a criança, que acredita, sem fatos, apenas no entusiasmo e na fé”. Acreditar, esta é a palavra-chave.
Acreditar significa ter fé.
Somente atingem seus objetivos aqueles que acreditam. Esses têm esperanças de que conseguirão. Por isso persistem, perseveram, vencem obstáculos.
Mesmo no que diz respeito à saúde, a ciência vive dando provas que há muitos resultados que a contraria. Muitos prognósticos de final triste são desmentidos e possuem um “final feliz”. “Foi um milagre”, a ciência diz. Pois bem, se há a possibilidade para alguns, há também para outros. Acreditar, ter esperança é que fará que o esforço se direcione para o resultado esperado.
Dizem que a esperança é a última que morre, mas para muitos, vivem como mortos, pois já não possuem a esperança. Não permitam que isso ocorra com vocês. Se estiver acontecendo, renasçam!
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