Estágios da Criação
Autor Marcos Spagnuolo Souza
Assunto Almas GêmeasAtualizado em 6/22/2015 10:46:41 AM
No primeiro estágio da criação todas as almas estavam unidas ao Criador, existindo adesão perfeita e consequentemente não existia movimento, espaço e tempo. O propósito da criação já estava realizado no momento da criação da mesma forma que o propósito de uma árvore é existente na semente. Nesse primeiro estágio as almas podem ser comparadas com as sementes ou embrião no útero, ou a chama no fogo sendo inconsciente de si mesma e do criador. As criaturas existiam, mas no estado de total inconsciência e passividade.
Da mesma forma que uma semente tem que ser colocada na profundeza da terra para germinar a alma passou por níveis descendentes e foi colocada na Terra para adquirir sua individualidade através do seu próprio desejo de retornar ao criador.
A ocultação da realidade completa foi criada e nos parece agora que toda essa realidade não está mais aqui. Para percebermos a realidade temos que passar por mudanças no nosso desejo, no nosso corpo e, na nossa percepção. Esse mergulho na Terra foi como se alguém batesse em nossa cabeça e perdêssemos a consciência e depois, com o passar do tempo, ficássemos despertos e começamos a fazer perguntas: como cheguei aqui.
No plano mais baixo a alma está enterrada na Terra e utilizando um corpo físico com os elementos da Terra, assim sendo, o ser humano não é considerado humano na espiritualidade, pois, o corpo possui apenas relação com o nível animal, sendo que esse aspecto é algo que podemos perceber em nosso mundo.
Quando o corpo material morre não ocorre à morte da alma e logicamente do desejo da alma. O desejo da alma nunca morre sendo uma das características da alma eterna. Esclarecemos que onde estamos atualmente; a existência do corpo físico e de tudo que captamos pelos sentidos corporais estão relacionados com os nossos desejos. O corpo significa o nosso desejo de mundo e nossa percepção é harmônica com os nossos desejos sendo que a nossa percepção pode mudar conforme ocorre mudança nos nossos desejos.
Quando temos percepção do corpo e do mundo material pensamos que essa é toda a realidade. Achamos que a morte do corpo é a morte, mas nós não somos corpo e sim parte desse desejo coletivo que foi criado. O desejo coletivo é a energia sutil responsável pela existência do universo material. A pessoa que não faz sua correção está mergulhada no desejo coletivo. O corpo pode mudar, mas se o desejo não mudar não ocorre movimento em direção a espiritualidade. As pessoas morrem os animais também morrem e a morte é como mudar uma camisa sendo que a alma é dirigida pelo desejo da própria alma e vai ter novamente um corpo com elementos terrenos se os desejos da alma estiverem relacionados com a materialidade.
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