Falun Gong: aspecto histórico
Autor Marcos Spagnuolo Souza
Assunto Almas GêmeasAtualizado em 02/02/2015 21:42:54
Estudando o livro escrito por Li Hongzhi denominado “Falun Gong” pontuamos os pontos fundamentais do “Grande Caminho da Roda da Lei”.
O Universo possui a sua própria natureza além da composição material. A natureza do universo é resumida em três palavras: “Zhen-Shan-Ren” que traduzidas significam verdade, benevolência e tolerância. A natureza do universo (verdade, benevolência e tolerância) penetra todos os profundos mistérios do universo, do menor ao maior, abrangendo tudo, sem deixar nada de fora. È uma exposição do caráter cósmico que se manifesta de diferentes formas nos diversos níveis.
Os seres celestiais vivem em harmonia plena com o universo refletindo logicamente a verdade, benevolência e tolerância em todas as suas plenitudes. Alguns seres celestiais desviaram das características do universo e assim seus poderes divinos enfraqueceram ou caíram de níveis. Planos foram feitos para que eles pudessem se melhorar e assimilar novamente as características naturais do universo. Muitos conseguiram retornar aos planos originais e outros deterioram as suas qualidades naturais e outros níveis inferiores foram criados. Conforme a degradação dos seres outros níveis inferiores foram sendo criados e gradualmente diferenciados, até o nível que hoje é ocupado pela nossa raça humana. O nível ocupado pela raça humana é o mais baixo sendo a última oportunidade para os seres retornarem para os altos níveis. Essa é a origem da raça humana atual.
Devido à verdade, benevolência e tolerância do universo nunca está eliminada a possibilidade do ser humano retornar ao seu nível primordial sendo necessário que cada pessoa explore seus domínios mais profundos, mudando radicalmente o modo de pensar. Se isto não for feito, a verdade do universo permanecerá para sempre como um mistério para a humanidade e o ser humano se arrastará para sempre dentro dos limites da própria ignorância. Se os seres humanos forem capazes de lançar uma nova forma de olhar a si mesmo e ter capacidade de mudar seus rígidos conceitos, a humanidade dará um gigantesco salto adiante. O retorno do ser humano a sua natureza originária é percorrido através do cultivo do Grande Caminho da Roda da Lei.
O Grande Caminho da Roda da Lei tem uma longa história na prática do cultivo da verdade, benevolência e tolerância que remonta a tempos antigos. O referido caminho não foi inventado na atual civilização e sim por civilizações anteriores a nossa, pois, o planeta no qual vivemos foi destruído muitas vezes e inúmeras civilizações desapareceram. Cada vez que o planeta foi reconstruído o ser humano começou a se multiplicar de novo. O nível de realização científica foi diferente em cada um desses períodos, sendo que em alguns períodos ultrapassou o da civilização atual. Importante sabermos que existem muitas coisas em nosso planeta que ultrapassam nossa atual civilização tendo origem em civilizações anteriores.
Na nossa atual civilização o Grande Caminho da Roda da Lei possui duas Escolas: Escola Buda e a Escola Tao. Cada uma das escolas possui os seus próprios métodos de cultivo da lei, no entanto, a Escola Buda de Cultivo não possui nenhuma relação com o Budismo. Escola Buda e Budismo tomam caminhos diferentes com exigências diferentes. A palavra Buda significa iluminação, assim sendo Escola Buda está referindo a uma escola de Iluminação e não ao Budismo. A Escola Buda é o Grande Caminho da Roda da Lei cujo praticante está destinado a atingir a Iluminação e um corpo indestrutível neste mundo. A Escola Buda nunca fez parte do Budismo, sempre foi praticada reservadamente e a prática não é revelada ao público porque requer um “xinxing” (valores fundamentados na verdade, benevolência e tolerância) bastante elevado.
A Escola Buda serviu como um método intensivo de cultivo, requerendo que os praticantes tivessem um “xinxing” extremamente alto ou uma grande qualidade inata. Por essa razão, este sistema de prática de cultivo é difícil de tornar popular, entretanto, fundamentado nos valores naturais do universo foi necessário que o maior número de praticantes aprimorasse seus níveis tomando conhecimento da Escola Buda.
Li Hongzhi, da Escola Buda, assumiu a missão de trazer a referida Escola para satisfazer as demandas de numerosos praticantes dedicados e escreveu uma série de exercícios de cultivo apropriado para o público denominados “Falun Gong” e “Falun Dafa”. No mês de maio do ano de 1992 Li Hongzhi começou a ensinar ao público o Falun Gong no nordeste da China.
Salientaq Li Hongzhi: “O sistema de prática no qual eu treinei é um pouco diferente daquele que estou trazendo a público. O Falun que eu cultivei é mais poderoso do que o que está sendo ensinado e passado adiante. As coisas que eu introduzi ao público são arranjadas de forma diferente e com pouco menos restrições (de quando eu pratiquei), mas eles são ainda mais rígidos que os caminhos de um cultivo médio. Sendo diferente do original, eu sou chamado seu fundador”.
No ano de 1999 o Partido Comunista Chinês iniciou uma violenta perseguição aos praticantes de Falun Dafa na China. Os praticantes do Falun Dafa têm sido demitidos de seus empregos, presos sem julgamento, torturados, enviados a campos de trabalho forçado, executados e seus órgãos extraídos e comercializados em grande escala no mercado negro. O número de praticantes mortos por tortura policial até agora comprovado é de 3109 pessoas. A perseguição e genocídio aos praticantes de Falun Dafa continua até hoje.
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