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LEMBRANÇA DE OUTRA VIDA

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Autor Merit Rabanés

Assunto Almas Gêmeas
Atualizado em 9/21/2008 7:38:02 PM


Em 1972, Miriam fora obrigada a mudar da cidade grande para a periferia de uma cidadezinha, por conta da situação financeira de seus pais.

Tinha então 13 anos quando precisava ir comprar pão fiado, todas as manhãs, na venda do Sr. Edilson e foi lá que conheceu Carlos Alberto, o filho do dono da venda, um rapaz bonito, de 14 anos.

A primeira vez que ele a atendeu, o Sr. Edilson teve que dar uma bronca para interromper o magnetismo que prendia os olhares de ambos.

Ela deixou de se sentir sacrificada ao fazer a compra para pagamento posterior e passou a desejar, todos os dias, que a manhã seguinte acontecesse para ver Carlos Alberto. E ele parecia sentir o mesmo, já que demonstrava encantamento nessas ocasiões.

Não raro levava bronca do pai por "parar de trabalhar".

Um ano depois, Carlos Alberto morreu de uma doença que os médicos não conseguiram diagnosticar, causando um buraco no coração de Miriam e uma sensação de impotência.

No ano seguinte, a esposa do Sr. Edilson, D. Clélia, engravidou, desrespeitando as ordens médicas que a proibira de ter mais filhos (teve cinco - quatro mulheres e o Carlos Alberto),gerando um menino, Roberto, que nasceu saudável, assim como saudável permaneceu sua mãe.

Coisas do destino!

A vida passou para todos.

Agora, Miriam tem 49 anos e mora na cidade grande. É advogada conceituada, mas o que mais gosta de fazer é dançar, por isso, não perde suas aulas de dança de salão, assim como também não perde a oportunidade de ir para "os salões da vida" com suas amigas.

No começo deste ano, ao entrar num ambiente onde se dava a festa de casamento de sua amiga, Miriam se deparou com um homem jovem bastante parecido com o ator Rodrigo Santoro. Seus olhos pequenos e sedutores cruzaram com os dela e a congelaram, causando uma sensação estranha.

Usando de "sua astúcia de advogada" saiu disfarçadamente daquele torpor, contornando os passos trôpegos com elegância até à sua mesa.

Pouco tempo depois, o jovem chega, fixa-lhe o olhar encantado, e diz para delírio de suas amigas e para espanto dela:

- Quanto tempo! Senti tanta saudades...

Sem entender muita coisa, ela pergunta de onde se conhecem, já se desculpando pela falta de memória. Ele diz todo contente:

- Da venda do meu pai, o Sr. Edilson... lembra?

Ela então, meio que aterrorizada, pergunta seu nome e ele serenamente responde:

- Roberto. Dança comigo?

A música "lady in red" enche os corações românticos de amor e de esperança.

Miriam, meio receosa, mas movida pela curiosidade e pelos olhares incentivadores das amigas, aceita.

- Vc me conhece de onde mesmo? - arrisca Miriam, emocionada com o aconchego do corpo de Roberto.

- Da venda de meu pai... faz tempo. Foi lá que a conheci. Tenho certeza.

Roberto foi tão convincente que Miriam, lembrando da morte de Alberto Carlos, ficou um pouco tonta, querendo associá-lo àquele homem, mais jovem que ela, bonito e atraente, que demonstrava alegria efusiante durante a dança.

Tudo o que ele contava sobre a sua vida, a remetia, certamente, àquela cidadezinha onde morara quando adolescente.

Mas como ele podia se lembrar dela, se ela havia saído de lá dois anos depois e ele era bem mais jovem? Talvez fosse uma brincadeira.

É certo que sua fisionomia assemelhava-se ao Carlos Alberto, mas, como entender? Ela nem chegou a conhecer o irmão caçula, o Roberto. Mas aquele certamente não podia ser o irmão caçula... eles jamais tinham se visto!

Depois daquela dança e nos dias que se seguiram, passaram a andar grudados, feito namorados de primeira viagem.

Buscaram no passado todas as informações que Roberto lhe dera e nada deixava de se encaixar, exceto que ele se lembrava dela indo comprar pão na venda de seu pai.

Resolveram visitar o pai dele, na esperança de encontrar algo que os fizesse entender a tal lembrança.

E o pai foi taxativo ao dizer que ele nunca a conhecera, que ela havia saído da cidade quando ele tinha menos de três anos.

A lembrança de Roberto e alguns pormenores da venda do pai, que nem mais existiam quando ele era jovem chegaram aos ouvidos de uma sua sobrinha.

A jovem espírita falou-lhes sobra a vida após a morte, sobre reencarnação e a possibilidade de ele ser Carlos Alberto, já que essas lembranças são mais cabíveis a ele, que já tinha morrido.

Roberto e Miriam passaram a estudar o Espiritismo na tentativa de entender o assunto.

Hoje são trabalhadores da seara espírita, estão casados e são felizes. Sabem que Roberto é Carlos Alberto que reencarnou e agradecem a Deus-Pai por permitir essa lembrança.

*

De modo geral não lembramos de vidas passadas, mas algumas pessoas têm conseguido comprovar as informações que dão, de lembranças do pretérito.
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