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Nascimento da Nova Alma

Atualizado dia 11/10/2014 10:03:12 AM em Almas Gêmeas
por Marcos Spagnuolo Souza


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A velha alma, ou alma natural, é totalmente unificada ao planeta Terra. Em cada nascimento do corpo físico, ela é formada pela dimensão espacial/corporal. Ela é uma unidade resultante das forças do planeta, da sociedade, do corpo dimensional sendo a representante genuína da dimensão material. Ela vive unicamente para o deleite dos cinco sentidos corporais.

Essa alma natural também denominada ser aural, inserida no seu próprio campo magnético denominado microcosmo, guarda em si todas as experiências das personalidades quádruplas (corpo físico, etérico, astral e mental) que se manifestaram no interior do referido microcosmo no plano dimensional. Esse ser aural vivencia o constante retorno ao plano físico, sendo que, depois de inúmeras experiências sintetiza em si a inutilidade desse viver no plano das virtualidades. A consciência do ser aural compreende que deve desaparecer e deixar que a semente da nova alma desabroche no interior do microcosmo.

O período de compreensão do ser aural da necessidade que ele deve ser substituído pela nova alma é denominado consciência joanina ou retirada simbólica para o deserto, onde não existe nenhuma edificação material. A consciência joanina se silencia controlando a personalidade quádrupla a condição de não movimentação no plano dos desejos oferecendo um campo magnético tranquilo ao desenvolvimento da alma divina dentro de si.

Quando a nova alma começa a desabrochar a devoção apresenta como resultante. Devoção é amor a Deus e somente ama a Deus a nova alma. O amor a Deus ou devoção é um estado de consciência em que a nova alma, devido sua radiação celestial, ilumina o interior do microcosmo desintegrando todas as trevas inclusive o ser aural.

Importante compreendermos que a alma natural sendo um produto da sociedade, logicamente, busca o deus material nas igrejas construídas pelos homens que estão inseridos na dimensão espacial e temporal. A alegria ou felicidade da alma natural é a satisfação dos sentidos objetivos. A alma divina busca Deus, no interior de si mesma, e sua alegria ou felicidade se resume no silêncio profundo para receber as emanações que partem do Deus interior.

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