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O Castelo Medieval

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Autor Marcos Spagnuolo Souza

Assunto Almas Gêmeas
Atualizado em 23/08/2015 22:21:24


O castelo medieval é o símbolo do nosso universo dimensional sendo cercado por altas muralhas de pedra. Vivemos no interior desse castelo sem saber o que existe além dos seus paredões. Costumo subir para o adarve (caminho da ronda) existentes no alto das muralhas para tentar ver o que existe além. Algo nebuloso impede totalmente a percepção fora do castelo. Todas noites costumo ficar no alto das muralhas escutando um som entrecortado do cantar de um pássaro, que habita uma região além do castelo. Procuro me concentrar o máximo para ouvir o som do pássaro, no entanto, o barulho proveniente do interior da fortaleza sufoca a única coisa que consigo captar do mundo desconhecido. Três sons se misturam no interior da fortificação: o som do espírito do prazer orquestrado por Salomé; os cânticos das orações controlados por Elias; e o som dos ferreiros, artesãos, escultores, ou seja, de todos que estão trabalhando dirigidos por Hefesto. Esses três espíritos (prazer; religião, trabalho) que habitam o castelo, aprisionam todos no seu interior.

O que nos leva a buscar as coisas que estão fora das muralhas é sentirmos uma forte e indomável atração pela outra dimensão. Sem esse desejo incontrolável não permaneceremos no alto da muralha, durante todas as noites, tentando, pelo menos, captarmos os poucos sons daquelas paragens externas. Esses sons, de algum tipo específico de pássaro divino é justamente a paz profunda, que sentimos por alguns momentos quando estamos enrolados em nossas grossas capas perscrutando o além da muralha.

Poucas são as pessoas que durante a noite sobem para o adarve e ficam silenciosas, receptivas as vibrações dos planos que estão além do tempo, buscando a paz interior resultante das emanações do universo mágico. Os lanceiros passam pelos silenciosos sem incomodá-los, pois, sabem que são inofensivos e que ali estão apenas descansando diante do luar e das estrelas. Encostado em uma das pedras da muralha, suspendo a respiração, na expectativa de vislumbrar mais alguns segundo da paz.

Durante os vários anos que subo para o adarve cheguei a conclusão que a única maneira de sair do castelo é transmutar o meu corpo físico em corpo de luz para ultrapassar os blocos de pedra e ter acesso o que está além das névoas, que é o plano dos bem-aventurados conhecido com a ilha de Avalon, sendo que a transmutação é iniciada no silêncio, no esquecimento de todas as coisas que existem no castelo fortificado.


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