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O Ciúme e a Reencarnação

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Autor Fernanda Canellas

Assunto Almas Gêmeas
Atualizado em 7/9/2014 12:41:22 PM




Através da regressão terapêutica, ferramenta fundamental da psicoterapia Reencarnacionista, podemos observar que inúmeras características de personalidade, sentimentos, emoções e até mesmo conceitos de vida, foram formados através do tempo, de acordo com as experiências vividas nas inúmeras encarnações pelas quais todos nós passamos.

O ciúme, que machuca não só quem o sente, mas principalmente aquele que lhe é objeto, muitas das vezes tem origem em duros aprendizados vividos, nos quais o amor verdadeiro cedeu lugar ao amor doentio. Seja por indisciplina, por descuido, por medo ou por orgulho, nos enredamos em triângulos amorosos, onde inevitavelmente sofremos e fazemos sofrer.
Porém, a roda das encarnações nunca cessa e sempre temos a oportunidade de aprender, evoluir, crescer em amor e maturidade, escolhendo então novas vidas, novos cenários, em que poderemos testar nosso comportamento através de situações semelhantes as que caímos fragorosamente.
Assim, a pessoa que tem tendências a se sentir magoada irá encontrar pela vida, inúmeros “gatilhos” a fim de aperfeiçoar sua alma eterna, até que ela se desfaça da imagem egóica, que se considera o centro do mundo, e passe a entender e perdoar, deixando de se magoar pelo comportamento alheio. Os “gatilhos” são, portanto, lembretes salutares, que sempre nos indicam o que devemos trabalhar e aperfeiçoar em nossa personalidade.

É comum encontrarmos pessoas que são extremamente ciumentas, e por “ironia do destino”, sempre encontram parceiros que as testam exatamente nesse aspecto. E elas se perguntam por que se sentem atraídas exatamente por pessoas imaturas, instáveis, que provocam ciúmes, desconfiança, ou que as traem ostensivamente. Vivem relações dolorosas e doentias, onde sempre se sentem subjugadas pelo monstro devorador que é o ciúme.


A psicoterapia é uma grande auxiliar no entendimento do nosso passado, de forma que possamos construir um futuro mais saudável e feliz. Vou exemplificar através de caso verídico; uma regressão de uma mulher que vive o drama de se sentir sempre humilhada, usada pelos parceiros amorosos, tendo vivido inúmeros casos em que foi traída ou desprezada pelos parceiros, o que inevitavelmente a tornou profundamente desconfiada, insegura e ciumenta. A chamaremos de Lívia, um nome fictício criado para proteger sua identidade.

Lívia se viu andando por um belo campo, cheio de borboletas, em frente a um belo castelo. Nesse castelo vivia um homem a quem ela muito amava, mas que não a assumia como esposa, por ser ela muito pobre e também desprovida de beleza física. Esse homem resolveu seu impasse, colocando-a numa casinha perto de sua propriedade, visitando-a quando lhe fosse de seu agrado. Evidentemente, Lívia sentia-se muito usada por ele, mas sem forças para lutar contra essa situação. O rapaz viva a ilusão do poder e da riqueza e não admitia nem para si próprio o amor que sentia por aquela mulher tão pobre e tão feia.

Os anos foram se passando e a situação não mudava....apenas alimentava ainda mais a raiva e os ciúmes naquela mulher. Depois de algum tempo, o nobre casou-se com outra mulher de mesma classe social, bela, culta e rica. Obviamente que esse evento a fez enlouquecer de ciúmes, porém o que ela não percebia é que estava se ligando energeticamente ao ódio que essa esposa também sentia por ela. A moça rica sabia da existência da amante do marido, e nutria por ela um ódio profundo.

Sentindo-se totalmente abandonada, usada e desprezada, a jovem infeliz resolver pôr fim a sua vida. Já em espírito, presa ao corpo inerte, pode presenciar a chegada de seu amante, que chorou desesperadamente ao vê-la morta. Só naquele momento então, ela teve a certeza de que era realmente amada. A culpa invadiu alma desse rapaz fraco e iludido pelas posições do mundo material. Esse sentimento o acompanha até hoje, segundo relatos recebidos na sessão de regressão. O ciúme que ela sentia pela esposa aparentemente feliz, recebia o impacto do ódio que essa mesma mulher nutria por ela, e por não ter tido a maturidade suficiente para encarar a situação, esse laço energético a fez cometer o suicídio. Sua alma ainda estagiou pelo Umbral, até que ela foi resgatada por um ser de luz, que a acompanha até hoje, como seu mentor espiritual.


Já na espiritualidade, aprendeu inúmeras lições, que a incitavam a amadurecer seus sentimentos, procurando entender a necessidade da paciência e da compreensão. Entendeu que o amor verdadeiro nunca morre, mas se modifica e evolui, como tudo na vida. Os dois eram ainda imaturos na arte do amor, e precisariam ficar muito tempo separados, até que aprendessem a amar com sabedoria e desprendimento. Foi-lhe dito que seria necessária muita força interior, já que ao entrarem em contato um com o outro, todas as sensações vividas iriam voltar. A alegria deveria ser cultivada, assim como a fé na sabedoria Divina, e a certeza de que não existem vitórias sem esforço próprio. A dor e a saudade que ela sentia por ele, alimentava uma corrente de tristeza que fazia mal aos dois. A humildade e a aceitação seriam para ela bálsamos salutares, que a ajudariam a superar todo esse drama vivido, aprendendo as lições necessárias para a evolução do seu espírito eterno.

Através dessa bela regressão, Lívia identificou em si os sentimentos que nutria em relação aos homens na vida atual, e percebeu que aqueles sentimentos de rejeição e desconfiança tinham origem no passado. Pôde entender que de alguma forma atraía para a sua vida aqueles homens instáveis e infiéis. Seu espírito eterno precisava aprender a ter paciência, mas também, força para sair das situações indesejáveis e relações doentias. Lívia tinha extrema dificuldade em se sentir amada, e agora percebia que ainda se sentia como aquela mulher ignorante, desprovida de beleza física, e em sua concepção, sem qualquer atrativo que pudesse agradar a um homem. A partir desse momento, começou a reconstruir a sua autoestima, baseada no que era hoje, trabalhando em si mesma os sentimentos de desconfiança, insegurança e ciúme.

Como vemos, a Psicoterapia Reencarnacionista busca não só o entendimento do passado, mas principalmente o burilamento de nossa personalidade, promovendo nossa reforma íntima através de uma visão maior e mais profunda da vida.

Fernanda Canellas
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