O Namoro na Comunhão Sagrada [2]
Atualizado dia 1/27/2010 2:54:35 AM em Almas Gêmeaspor Marinez Tito Salgado
Atenção, não se deite com quem você não ama, porque todos os elementos do companheiro e seus antepassados estarão misturados aos teus, e os teus ao dele. O ficar no amor significa afinidade em todos os sentidos.
Os seres humanos fazem parte do reino hominal por estarem em grau de consciência mais elevado, mas alguns não respeitam as Leis Cósmicas e teimam em continuar usando o instinto animal quando já receberam a tarefa evolutiva humana, quebrando assim regras da evolução.
Existe todo um processo ligado ao DNA dos dois que se unem para o aconchego no amor sexual. O Código Genético ou a árvore genealógica se funde no casal, e “tudo” o que tiver inscrito energeticamente neste código é doado ao outro; todo o processo familiar e ancestral não liberto, como estagnações não positivadas, não qualificadas em seus comportamentos anteriores, ou do passado bem distante ficam unificadas.
Assim, todo o processo será transmitido de um ao outro e os dois estarão transformados. Os desajustes ou o chamado Karma – neste sentido, são todas as energias desqualificadas ou em desacordo com as Leis Universais embutidas nas informações genéticas, doadas pelos pais ao nascer- estarão sendo compartilhados.
A maneira de “ficar por ficar” a dois no sexo deve ser bem observada principalmente pelos jovens de hoje, para que possam galgar por melhores caminhos evolutivos.
Uma sensibilidade amorosa manifestada no casal surge através de uma afinidade energética adequada na união sagrada, devendo ser observada e analisada pelos dois, porque ela acontece intensamente ajustada, sincronizada e diante do Deus Único. Ela é realizada entre os dois naturalmente, não se ensina e não se aprende, simplesmente acontece.
O que pode ocorrer posteriormente a essa sintonia são os apegos complicados, os obstáculos impostos e interpretados sob valores ilusórios e debaixo de condições, tornando os relacionamentos difíceis.
As próprias interpretações, muitas vezes de natureza possessiva, deveriam ser simplificadas e transformadas em valores divinos. Ninguém pertence a ninguém, todo ser é livre como nasceu.
Em caso de dúvida, não se relacione intimamente. Se houver erro no sexo, não existirá retorno, não é possível desligar o circuito ou a rede de fios energéticos, salvo se houver um rompimento. Os relacionamentos devem ser simples e descomplicados, sem apegos ou sem imposição condicional ao outro. Não se deve confundir esse sentimento de amor com atração física, sensualidade, força da paixão, prazer, mas sim, esse conjunto todo acrescido dos sentimento, numa comunhão das forças ígneas dos dois.
A energia irradia a todos os corpos, tanto físico quanto os sutis do casal, é como uma “liga” alquímica que dá forma a uma realização particular dos dois, como um acontecimento realizado de maneira extraordinária, particular e especial, porque sentir esses momentos é descobrir o Deus vivo. Através do ato amoroso sexual entre homem e mulher numa completa comunhão, seus corpos, almas e espíritos tornam-se uma unidade.
Os dois provam do êxtase divino, isto é, o casal bebe da água viva da Fonte Essencial. Isto significa que corpos, almas e espíritos comungaram numa unicidade, indo muito além disso.
Esta é a Água Viva, ofertada por Jesus Cristo à samaritana no poço de Jacó (João 4: 3-18).
Uma passagem do Novo Testamento nos conta que Jesus, ao sair da Judéia para Galiléia, passou pela cidade de Sicar, na Samaria, onde havia um poço chamado Fonte de Jacob, para descansar e beber água. Fatigado pela viagem, Jesus pediu água para matar sua sede a uma mulher samaritana e eis que ela estranhou que um judeu estava pedindo água a uma samaritana – por judeus e samaritanos não se comunicarem.
Jesus disse-lhe: “Se soubesses quem te pede água, certamente tu é que Me pedirias água viva e Eu te daria”.
A mulher respondeu: “Dá-me então dessa água viva para que eu jamais sinta sede!”. Jesus pediu que ela fosse buscar o marido e trazê-lo diante dele, mas a mulher, como resposta, disse: “Não tenho marido”.
E Jesus afirmou: “Já tivestes cinco maridos e este que tens como companheiro nem é teu marido”.
Ela ficou admirada com a profundidade da sua verdade e o que isso significava; ela realmente já estivera unida a cinco maridos, mais um companheiro que não amou, muito menos comungou no amor com nenhum deles.
Portanto, não teria como lhe dar da Água Viva da Fonte do Dom de Deus que no casal se inicia no namoro, continua na união e se concretiza numa comunhão. Se ela ao menos tivesse amado algum deles, certamente Jesus saberia, e nem seria necessário que ela provasse da Água Viva da qual falou, que é o amor comungado do casal através dos sentimentos.
Existem casais que romperam muitas vezes seus relacionamentos, mas isso não significa que não viveram o amor, que não se amaram ou que não viveram uma comunhão verdadeira num amor profundo – que é um grau a mais de uma união de amor; significa, que o elo que os ligara algum dia, perdeu a “liga” alquímica ficando prejudicada a aliança entre os dois, deixando de existir cumplicidade, rompendo-se a espiral evolutiva da união e não mais ascendeu à luz.
Texto revisado
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