Observar as expressões alheias!
Atualizado dia 9/5/2017 9:54:16 AM em Almas Gêmeaspor Paulo Salvio Antolini
Sim, eu percebo. Até por força do hábito, a cada um construo uma estória. “Ele deve estar assim por que...” e assim por diante. Mas sei que esse não é um hábito comum às pessoas, pois cada uma está muito mais preocupada consigo mesmas para poder notar as outras.
Proponho, a vocês que me leem, um exercício: saírem à rua com a atenção voltada às expressões faciais alheias. Existem os que observam os demais e os que não observam, então, podemos dizer que os que não o fazem é porque estão envoltos em suas preocupações, seus problemas, suas tristezas.
Observarem bem o que estão notando. Inicialmente poderá parecer estranho, porém, continuem. Façam isso por vários dias seguidos e então busquem em vocês se está ocorrendo alguma mudança, por pequena que seja. Podem apostar, vão se perceber ao menos um pouco diferentes quanto aos próprios problemas.
Observar os demais leva a um desprendimento de si mesmo e, dessa forma, um integrar-se mais ao meio em que se vive. Um perceber mais os problemas alheios, que automaticamente leva a um redimensionamento dos próprios, amenizando seus tamanhos e intensidades.
Às vezes, olhares se cruzarão e um leve aceno de cabeça como cumprimento levará ao outro uma mensagem diferente do que estava sentindo, se sentirá notado e isso lhe fará sentir-se melhor. Podem acreditar. Mas quem melhor vai se sentir é você, que ofereceu ao próximo com um simples gesto uma oportunidade do mesmo sentir-se acolhido e respeitado.
Esse exercício na verdade deve começar dentro de casa. As pessoas estão tão acostumadas umas às outras que não se notam mais dentro da própria casa. No trabalho também. Enfim, onde existirem pessoas.
Aproveitem também para estenderem esse exercício a cada um de vocês. Ao se olharem no espelho vocês realmente se enxergam, ou apenas tiram a barba ou prendem o cabelo sem nem identificarem suas próprias expressões?
Fala-se muito em solidariedade e pouco se entende a respeito desse sentimento. Ser solidário é estar disposto a apoiar, ajudar alguém em determinada situação. Para tal não se faz necessário Conhecer, falar ou estar junto. Uma vibração positiva voltada à outra pessoa mesmo que ela não saiba é de grande ajuda. Não necessitamos saber qual é o drama que ela vive, apenas vibrar por ela. Vibrar significa enviar ondas de energia.
Hoje são pouquíssimas pessoas que realmente não acreditam na capacidade do ser humano em receber e emitir energias. A ciência se encarregou de provar isso. A neurociência e a física quântica estão cada vez mais dominando o campo do abstrato, trazendo comprovações concretas de sua existência.
Perceberão também que suas ideias para resolverem seus próprios problemas surgirão com maior facilidade, pois quando conseguimos nos desprender do que nos incomoda, quando voltamos a olhar para ele a solução fica mais visível.
Poucos são os que realmente acreditam e praticam a força do próprio pensamento. Pensamento e sentimento compondo um único vetor na direção do que se deseja. Muitos usam negativamente, pois acreditam apenas que a vida lhes é ingrata e que não possuem o poder de mudar isso. Então pensamento e sentimento estão direcionados para o negativo. Ai negativo será.
Todos já viveram a experiência de, em um dia triste, o sorriso de outro alguém modificar esse estado. Pois bem, podemos e devemos fazer isso a cada momento. Será ótimo para todos.
Ter a consciência de que não somos os únicos nesse mundo nos faz e nos torna muito melhores. Nos tira do individualismo que tão nefastamente tem proliferado nesses tempos atuais.
Experimentem. Pratiquem e tirem suas próprias conclusões.
Texto Revisado
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