Os nossos dons sempre arrumarão um jeito de nos encontrar




Autor Anya Piffer
Assunto Almas GêmeasAtualizado em 17/12/2020 08:20:12
Amo escrever, mas parecia que a labuta diária asfixiava minha vitalidade e corrompia minhas memórias sensoriais para me impedir a atravessar a noite fazendo o que mais amava. Em vez disso, trabalhava em dois empregos e todas as horas vagas eram usadas para descansar. Uma grande ironia do destino.
Corrigindo a rota, posso dizer que aquele antigo olhar não existe mais. Ele foi treinado por meio do processo de muitos enfrentamentos internos, e remodelado para uma nova visão do Eu.
O novo olhar traz novas perguntas, muda a maneira como percebo a realidade. E não se trata em ser dura comigo, mas de me responsabilizar pelo que quero para mim.
Em “Enquanto me curo” retrato minha história sobre como fui levada até uma loja de um centro comercial, de forma totalmente intuitiva, sem ao menos saber o que necessitava comprar. Isso ocorreu há 17 anos. Depois que escolhi seguir minha intuição e já estava dentro do local, deixei fluir a conexão comigo mesma e me questionei sobre o que havia para ser feito ali naquele lugar. Imediatamente fui conduzida até uma loja de produtos esotéricos e a comprar um baralho cigano. O comprei.
No mesmo dia, uma amiga que não me visita há tempos, apareceu repentinamente em minha casa. Conversamos bastante e ela viu o embrulho de presente e me interrogou. Contei-lhe as coincidências que ocorreram em todo o dia e ela me pediu insistentemente para abrir o embrulho.
Abri o embrulho e olhei para as cartas do baralho cigano, com um sentimento de muito respeito e um pouco de temor pelo novo e desconhecido. Minha amiga me pediu para fazer uma leitura. Achei ousado demais aquele pedido, mas algo dentro de mim queria descobrir o que de tão enigmático estava acontecendo durante todo aquele dia e naquele momento.
Abri as cartas, toquei-as pela primeira vez e percebi uma grande intimidade com todas aquelas imagens e símbolos. Parecia que o tempo corria lentamente.
Minha amiga muito animada disse que faria uma pergunta para eu responder, bem empolgada pelo bate papo informal que estávamos. Só que dentro de mim algo muito estranho estava ocorrendo. Fiquei séria e compenetrada, porém bem serena. E disse-lhe: pode perguntar, mas pergunte mentalmente.
Minha mente racional secretamente gritava comigo, para me impedir de continuar. E deixei seguir a intuição, olhando as cartas escolhidas e a respondi, que sim, que nasceria uma bela criança.
Ela ficou pálida e assustada. E minha mente racional, gritou ainda mais alto comigo, me dizendo que havia feito uma grande bobagem.
Neste momento, minha amiga me falou, ainda espantada, que havia perguntado sobre outra amiga que não conseguia engravidar. E de fato a criança nasceu um ano depois.
Essa história narra sobre um dom latente que surgiu ao acaso e num dia corriqueiro e normal. Simplesmente surgiu. Esta em meu livro “Enquanto me curo”, e nele são contadas muitas histórias sobre o despertar de dons e talentos nas pessoas que passaram pela terapia com as cartas, como também as variadas descobertas feitas por cada uma das quatro consulentes que cederam gentilmente suas histórias para que elas pudessem despertar nas pessoas que a lessem suas próprias curas e manifestações.
Anya Piffer
Autora do livro “Enquanto me curo”, lançado em dezembro/2020, pela editora Cândida. Saiba mais anyapiffer.com.br









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