Sathya Sai Baba, Manifestação de Shirdi Sai Baba
Atualizado dia 14/09/2008 08:54:31 em Almas Gêmeaspor Marcos Spagnuolo Souza
Os pais de Sathyanarayana souberam que certo funcionário do governo era um ardente adorador e conhecedor da tradição de Shirdi Sai Baba e levaram o garoto à sua presença. O funcionário disse que era um caso de transtorno mental e os aconselhou a levá-lo para um hospício. Sathyanarayana interrompendo, disse: “Sim, é um transtorno mental, mas de quem? Você é apenas um adorador que não consegue reconhecer o próprio Shirdi Sai Baba a quem diz adorar!”. E dizendo isso, fez aparecer em suas mãos “vibhuti” (cinzas que indicam que devemos queimar a falsa identificação com o corpo e ficarmos livres das limitações do nascimento e da morte; significa também que o corpo é perecível e será um dia reduzido a cinzas obrigando-nos a lembrar da morte) e espalhou em todas as direções da sala onde estavam.
Sathyanarayana voltava para casa junto com seus pais e uma pessoa, dirigindo a Ele, disse: “Se você é Shirdi Sai Baba, dê-nos alguma prova agora!”. Sathyanarayana respondeu: “Sim, eu darei. Coloquem em minhas mãos aqueles jasmins”. Com um gesto rápido Ele os atirou ao chão formando as palavras Sai Baba no alfabeto télugo. Inicia assim a nova era Sathya Sai Baba, anunciando ao mundo a Sua realidade. Sathya significa verdade, Sai significa Divina Mãe e Baba significa Pai.
Sathya Sai Baba surpreendia a todos quando fazia aparecer do nada as fotos de Shirdi Sai Baba, pedaços de tecido cor de ocre usado por Shirdi Sai Baba, tâmaras que haviam sido oferecidas em Shirdi e também flores, frutas, açúcar cândi e vibhuti.
Algumas pessoas da cidade de Hospet convidaram Sathya Sai Baba para visitar a cidade que fica próxima às ruínas da Hampi, capital do antigo império Vijayanagara. Chegando à cidade levaram Sathya Sai Baba para visitar o templo do Senhor Shiva conhecido como Virupaksha, o principal centro de peregrinação em Hampi e considerado sagrado ao longo dos séculos. Chegando ao templo Sathya ficou interessado na altura do templo e na majestade do portal, ficando do lado de fora. O sacerdote no interior do templo iniciou as reverências ao “lingam” (símbolo fálico de Shiva; representa o pênis, o instrumento da criação e da força vital, a energia masculina que está presente na origem do universo, associado ao poder criador de Shiva), com a chama de cânfora e convidou os peregrinos a observar o nicho onde estava o “lingam”. No interior do nicho eles viram Sathya Sai Baba. Ele estava de pé no lugar do “lingam”, sorrindo, aceitando as reverências. O irmão de Sathya Sai Baba que estava na comitiva pensou que o garoto tinha entrado no altar sem que ninguém notasse e correu para fora encontrando Sathya encostado em uma parede do templo fitando o horizonte.
No dia 20 de outubro de 1940, após o retorno de Hampi, Sathya Sai Baba parou no degrau do lado de fora da porta de sua residência, colocou os livros no chão e disse: “Eu sou Sai”. A cunhada quando chegou à frente de Sathya Sai Baba quase ficou cega com o esplendor da luminosidade que viu em torno da cabeça de Baba. Ela fechou os olhos e gritou apavorada. Baba disse: “Estou indo. Não pertenço a vocês. Maya (ilusão) acabou. Meus devotos estão Me chamando; tenho o Meu trabalho; não posso mais ficar”. “Desista de todos os esforços para Me curar; Eu sou Sai; não Me considero ligado a vocês”. O vizinho Sri Narayana Sastri ao chegar viu o esplendor do brilho que emanava de Sai Baba e caiu aos pés de Baba.
Tendo declarado que era Sai Baba da família de Bharadwaja e de Apasthamba, Sathyanarayana ficou conhecido como Sathya Sai Baba.
Referência: Resumo do livro "A vida de Bhagavan Sri Sathya Sai Baba", volume um. Escrito por N. Kasturi. Publicação da Fundação Sai.
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