Trocar “ferpas”!
Atualizado dia 6/13/2015 11:29:44 AM em Almas Gêmeaspor Paulo Salvio Antolini
É impressionante o número de pessoas que se utilizam desse expediente como forma de expressar seu descontentamento, sua insatisfação em uma relação, seja afetiva, social ou mesmo profissional. Várias são as razões que levam alguém a agir assim, mas todas têm um ponto em comum: não favorecer a harmonização da relação.
Algumas pessoas fazem isso por despeito. Não se sentem reconhecidas pelo outro e então ficam se fazendo notar através de “espetadas”. Esse tipo de comportamento, qualquer que seja o motivo, desenvolve no outro uma reação de aversão e afastamento, portanto, em vez de aproximar, se consegue o sentido inverso.
Nos casais, é muito comum quando não há mais a demonstração de admiração de um para com o outro, e a ação de um dos participantes se torna individualizada. É muito comum passarem a usar o “eu” e não mais o “nós”. “Eu fiz isso...”; “Eu fui até lá e...”; em vez do “Nós fizemos...”; “Nós fomos...” e assim por diante.
Comportamento típico de quem tem alguma coisa para dizer, mas não o faz diretamente. Às vezes, nem está claro o motivo da insatisfação e pode ser até que nem seja com a pessoa em questão, mas se está projetando nela o motivo de incômodo interno. Não quer dizer que não mais exista sentimentos positivos de um para com o outro, ao contrário, existe e é muito forte. É muito importante, caso não fosse, a indiferença seria o comportamento mais usado.
Outra característica desses casais é fazerem isso na frente de outras pessoas amigas, quando reunidas. Por que razão? Vai ferir mais, ao mesmo tempo em que não poderão tratar do assunto com toda a clareza e objetividade que o assunto requer, “pois estão com outras pessoas e roupa suja se lava em casa”. O objetivo é esse mesmo, ferir e não ter que ir a fundo, pois ainda não possuem a maturidade necessária para tratarem de suas diferenças de maneira adulta, ou seja, entre apenas os dois e indo direto ao ponto, conversando sobre o que cada um faz o que cada um sente e chegando então a um ponto comum.
Quem está de fora observa inclusive que, muitas vezes, esses casais se expõem a situações ridículas, um contrariando o outro apenas para ter matéria de discordância, pois minutos antes à pessoa que agora discorda de algo falava sobre esse algo da mesma maneira da outra.
A relação vai se desgastando a cada dia. Sem irem ao ponto que realmente interessa, com o passar do tempo começa a faltar motivos de “espetadas” e a necessidade de produzi-los vai fazendo com que cada vez mais o ou a oponente se torne mais ferino(a). O relacionamento agora não mais contempla os sentimentos, mas sim os ressentimentos, fazendo com que as mágoas se acumulem e cresçam, pois como se sabe, o que no início bastava uma “cutucada” leve, agora para fazer efeito tem que ser mais forte e mais profunda.
As marcas já não serão tão fáceis de serem removidas.
Todos temos nossos momentos onde, tendo ferido alguém nos dizemos: “Não sei porque fiz isso”. É porque algo está nos incomodando. É hora de parar para identificar o que é e ir direto ao ponto. Em grande parte das vezes, o que originou esse tipo de relacionamento nem é algo sério ou difícil de lidar.
Para viver dessa forma, só mesmo uma visão doentia de um relacionamento. Não deixem que isso se instale entre vocês, casais, ou mesmo no ambiente profissional, competitivo, onde um quer se destacar mais que o outro, quer ser considerado o melhor etc.
Uma forma de se modificar é buscar no outro não mais o que se considera defeito ou fraqueza, mas sim as qualidades. Uma mudança radical que irá transformar toda a sua vida, pois estará mudando seu foco, estará iniciando a busca de crenças positivas e impulsionadoras para substituir as crenças negativas e bloqueadoras. Fale a pena o esforço e não tenham vergonha de amar seus pares. Não tenham vergonha de serem felizes!
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