O amor está escrito nas estrelas?

   

Autor Fernanda Canellas

Um dos maiores desejos do ser humano é viver um relacionamento amoroso satisfatório. Grande parte dos clientes que me procura, busca informações sobre esse setor de suas vidas: " Vou viver um grande amor ?" ; "Meu parceiro atual é o ideal para mim ?" ; Por que minha vida amorosa é um desastre ?".

Através da análise astrológica, podemos responder de forma bastante satisfatória a todos esses questionamentos, já que todos trazemos impresso em nossos mapas astrológicos o padrão de relacionamentos a que estamos atrelados, o tipo considerado "ideal", conflitos e combinações que afetam o setor afetivo, bem como os eventos mais importantes que possam vir a ocorrer .   Cada um de nós possui um padrão energético (baseado na dinâmica dos cinco elementos constantes em nossa carta natal: Madeira, Fogo, Terra, Metal e Água) que caracteriza nossa personalidade de modo único. Muitas vezes esse padrão se encontra em desequilíbrio, com excesso de alguns elementos e consequentemente, falta de outros tantos . O que geralmente ocorre é que, inconscientemente, buscamos nos outros aquilo que nos falta. É bastante comum nos sentirmos atraídos por pessoas que possuem em seus padrões energéticos exatamente o excesso daquele elemento que nos falta. E o que acontece então? A princípio ficamos absolutamente apaixonados, encantados com o outro, como se tivéssemos encontrado nossa alma gêmea, já que a sensação é de completude total. Tudo nos fascina, tudo nos parece perfeito. Com o passar do tempo, porém, as diferenças de personalidade começam a surgir, e como não possuímos (ou possuímos pouco) do elemento que sobra no outro, começamos a estranhar e até mesmo rejeitar comportamentos que não conseguimos entender. Assim, o que parecia objetividade passa a nos parecer frieza, o que nos pareceia alegria contagiante, parece-nos agora exibicionismo gratuito, o que nos parecia estabilidade e segurança, passa a parecer aos nossos olhos estagnação e falta de iniciativa. É possível que esse desequilíbrio energético, quando em demasia, gere a repetição de experiências frustrantes, já que atraímos e nos sentimos atraídos por pessoas com as quais não compartilhamos muitas afinidades verdadeiras. Chegamos então ao primeiro ponto para entendermos o que nos leva a esbarrar sempre na "pessoa errada": precisamos primeiramente suprir nossas carências energéticas , seja através de terapias holísticas, atividades, hobbies e/ou mudanças nos padrões de comportamento. Buscar no outro o que nos falta é sempre frustrante e quase sempre resulta em dolorosas separações.  

 O segundo ponto a ser analisado cuidadosamente é influência energética do período, já que a carga energética recebida durante uma determinada fase da vida pode suprir nossas necessidades ou aumentá-las, alterando a forma com que nos relacionamos com o mundo e com as pessoas. Através da análise astrológica é possível definir períodos mensais, anuais e até mesmo períodos maiores, de dez anos, que marcam fortemente nossas vidas. A cada um desses intervalos de tempo corresponde uma mescla de influências energéticas que podem favorecer ou prejudicar a área dos relacionamentos amorosos. É preciso (e muito mais sábio) navegar na favorabilidade do momento. Existem fases em que temos bastante facilidade para atrairmos parceiros, para estabelecermos relações mais estáveis, para vivermos relacionamentos mais satisfatórios. Por outro lado, por vezes atravessamos períodos em que não conseguimos nos relacionar, falta estabilidade nas relações, perdemos um pouco  nossa capacidade de atração, temos dificuldade em demonstrar nosso valor. Certamente nessa fase as relações afetivas exigirão de nós muito mais empenho, paciência e tolerância para serem conduzidas. Em geral essas fases estão relacionadas a processos cármicos e representam, quando bem aproveitadas, uma excelente oportunidade de crescimento emocional.  

Outro aspecto que merece atenção é a questão da idéia que fazemos da "pessoa ideal". É bastante natural carregarmos um estereótipo, uma imagem inconsciente de alguém perfeito, aquele ser que porventura carregue em si todas as características que consideramos ideais. Essa imagem nos é dada pelo elemento que representa o animus no mapa feminino e a anima no mapa masculino. Exemplificando: uma mulher que possua o elemento Metal como animus poderá acreditar inconscientemente que seu tipo de homem ideal é objetivo, direto,sério, justo, audaz, determinado; características do elemento Metal. Porém, se essa mulher tem carência do elemento Madeira, certamente se sentirá atraída por homens divertidos, descontraídos, joviais, criativos, bondosos e expansivos. Percebemos claramente o conflito instalado: ao mesmo tempo que ela se sente ataída por um tipo de homem, com o tempo pode vir a rejeitá-lo por perceber que ele não preenche os requisitos do seu "homem ideal". Da mesma forma, quando a relação envolve o tipo ideal, é possível que venha a acabar por falta de atração ou mais comumente, de emoção. É comum vermos casais que estão juntos há muito tempo, que vivem relações estáveis e tranquilas, mas que já não sentem atração um pelo outro e passam a viver como irmãos. Nesse tipo de relacionamento é comum ocorrer a separação quando um dos cônjuges entra num período que exacerbe ainda mais suas carências energéticas, trazendo a necessidade premente de uma nova relação.  

Esses são apenas alguns fatores que interferem na qualidade das relações amorosas, mas vale lembrar que, conhecendo o foco do problema, torna-se muito mais fácil encontrar os meios de se superar todos os obstáculos e assim viver as relações amorosas de forma mais lúcida e feliz!

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