Fonte de felicidade
Atualizado dia 12/30/2015 12:07:37 PM em Autoajudapor Maria Cristina Tanajura
Uma coisa que já ficou clara para mim é a necessidade de valorizar as pequenas e simples alegrias do meu dia-a-dia. Como a inesperada visão de um pássaro que não sei como conseguiu chegar até a janela de meu apartamento que é tão alto, a beleza de uma canção que está sendo tocada não sei onde e que chega até mim, o desabrochar de uma flor esperada, que cultivei...
Nada disso é complicado, ou me custa absolutamente qualquer moeda. São delicadezas de Deus, como me diz uma grande amiga e se eu estou vivendo, de forma consciente, o presente, sou capaz de dar-lhes o enorme valor que têm.
Da mesma maneira, encontro pessoas carinhosas e bondosas em todos os lugares aonde vou e que não sei que nomes têm, ou quem são. Dirigem-me um bom dia alegre, me dão passagem quando o tráfego está engarrafado, me olham com carinho. Enfim, elas também estão em toda parte. Gentilezas que nos reafirmam que antes de tudo e acima de qualquer coisa, somos amor.
Sempre há batalhas a serem vencidas e dificuldades a serem enfrentadas, mas em meio a tudo isso que vamos vivenciando, se estivermos abertos ao novo, sentiremos a mão de Deus nos apoiando e nos incentivando a continuar através das pequenas alegrias que sentimos a todo instante.
São pequenas gotinhas de uma água pura que refrescam a atmosfera de nossos dias. Valorizando esses instantes, deixaremos de nos sentir desanimados ou sem esperança. Como o orvalho que acorda a natureza, todas as manhãs, assim também instantes de gentileza tornam o nosso caminhar mais leve e feliz!
Havia um poeta de rua, no Rio, que advogava a força da gentileza para mudar a vida de todos. E percebo que isso é uma das verdades que aprendi caminhando por onde tenho andado.
Muita coisa já vivida eu esqueci, mas certamente não os instantes de alegria pura e simples! Seria capaz de reproduzi-los a qualquer momento, se isto fosse possível.
O inesperado, não programado, traz o sabor de novidade, e felicidade, quando é amoroso e compassivo.
Como eu, acho que as pessoas de um modo geral sentem isso da mesma forma. E vão concordar comigo, quando digo que é muito bom viver, exatamente porque não temos o controle sobre nada.
Podemos e devemos nos programar, mas estar sempre abertos para receber o que chega sem nos avisar. Certamente é o resultado de nossa semeadura, em algum momento próximo ou afastado no tempo. Mas não chega por acaso. É fruto de um planejamento cósmico sobre o qual não temos qualquer ingerência. É muito bom que seja assim!
Quando a dita coincidência nos torna alegres, que bom que é. Quando nos causa sofrimento, vem nos alertar, vem nos ensinar e se tivermos boa vontade e aceitação, depois dessa vivência seremos diferentes, nem que seja um pouco.
As coisas simples não nos pesam. As complicadas nos aturdem, exigem reflexões trabalhosas, cansativas...
E a Natureza vive nos dando, a todo instante, lições de como viver com naturalidade, deixando o barco correr, seguindo o fluxo da vida como ele se apresentar naquele momento.
Podemos nos ajudar a viver e a ser feliz! Vamos descomplicar e saudar as pequenas alegrias, pois elas são estrelinhas que enchem de doçura as nossas vidas.
Neste mesmo instante, num verão muito quente, o vento está soprando através de uma fresta de janela e me traz muito prazer... Donde vem? Não sei nem quero pensar nisso. Apenas sentir e agradecer.
Percebemos, vivendo, que a humanidade é que gosta de complicar tudo, sempre. Muitas vezes, quanto mais complexo um acontecimento, mais nos parece importante e especial.
Que tal a gente passar a valorizar as pequenas alegrias e reconhecer que elas são fonte de verdadeira felicidade?
Se toda segunda-feira é o momento certo da gente iniciar uma transformação, a entrada de um Ano Novo, será ainda mais adequada pra vivermos com simplicidade.
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Socióloga, terapeuta transpessoal. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoajuda clicando aqui. |