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HÁ QUE SE PARIR AS MÃES

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Autor Mônica Turolla

Assunto Autoajuda
Atualizado em 6/26/2015 6:48:39 PM


Há a expectativa de que as mães devam ser como N.Sra.

Maravilhosamente amorosas e abdicadas, devotadas completamente, a tudo compreendendo e a tudo perdoando.

Isso está no inconsciente coletivo, tanto que usamos expressões "como uma mãe” referindo-nos às pessoas que cuidam com total desvelo ou demonstram amor incondicional em relação à alguém.

E muitas mulheres tem filhos e não se portam como N. Sra., não demonstram desvelo, não possuem amor incondicional, muitas vezes não perdoam, outras vezes espezinham ou desprezam, castigam desmedidamente, não reconhecem seu valor, criticam, enfim...

E os filhos destas mães sofrem sonhando e desejando que algum dia elas se transformem em mães padrão e não consideram que essa mães foram filhas, que são pessoas, que possuem limitações, que suas percepções podem ser errôneas, e que apesar de tudo este é o melhor delas, como li num artigo esta semana: https://clerbarbiero.blog.br/dinamicas-interpessoais/sobre-a-sua-mae/. Texto maravilhoso sobre como isso afeta o dia a dia e as vivências de cada um.

E as pessoas levam muitas vezes a esperança durante a vida toda de que a mãe padrão surja de repente e as carregue no colo e as aprove e faça tudo que sempre esperaram dela.

E lendo este texto, pensei: É preciso parir as mães. É preciso encerrar a gestação desta mãe padrão que não nascerá nunca, porque já nascida.

É preciso parir esta espera, é preciso libertar-se dos grilhões desta espera insana, sacrificante. Reconhecer que há pessoas à nossa volta que agem como mães e muitas vezes não lhes damos crédito, porque estamos focados no amor ‘’daquela’’ mãe.  

Que num rompante de amor próprio e amor por aquela que nos trouxe à vida, nos libertemos desta espera e a libertemos desta expectativa que nunca se realizará.

Porque se o filho se sente inadequado por não possuir uma mãe padrão, a mãe também se sente inadequada por não o ser.

Que nos vejamos como seres humanos que somos, passíveis de erros e incongruências, mães e filhos, oferecendo à ambos o direito ao não julgamento, poderemos nos libertar enfim. Que lembremos da transitoriedade desta vida.

Afinal, todos fazemos o nosso melhor, porém o nosso melhor nem sempre é suficiente para os outros. Até o melhor das mães.


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