Nao morra com sede de vida
Atualizado dia 8/20/2016 5:12:37 PM em Autoajudapor Adriana Garibaldi
A vida pode ser vivida na sua total plenitude, bela e fecunda, ou podemos passar por ela sem nunca termos vivido de fato.
Refiro-me à necessidade de olharmos para tudo aquilo que pode nos proporcionar uma existência de significados, não de superficialidades ou de alegrias vazias que muitas vezes representam uma fuga.
Felicidades artificiais que bem lá no fundo sabemos o quanto são ilusórias e nos impedem de bebermos da fonte luminosa da verdadeira felicidade contida na experiência humana.
Falo aqui da necessidade de irmos ao encontro da genuína alegria, vivendo as pequenas coisas transformando-as em grandes oportunidades de crescimento que nos fazem melhores e mais plenos a cada dia.
De que você precisa para sentir que sua vida vale a pena?
Poderia morrer agora satisfeito com tudo aquilo que a experiência humana tem lhe proporcionado?
Quais foram as sementes que plantou na sua gleba interior ou no território fértil dos corações das pessoas?
Quais foram seus frutos? Teve verdadeiros ganhos? Eles o enriqueceram por dentro ou somente deram-lhe coisas e mais coisas que cedo ou tarde será compelido a restituir para o pó do qual elas são feitas?
Quais são seus tesouros de alma que o acompanharão além-túmulo? Qual sua essência, seu valor intrínseco?
Você tem vivido por viver, levando a vida ou deixando com que a vida o leve? Tem estado na Terra à toa ou fazendo a diferença?
Já tem se apaixonado por uma mulher ou por um homem especial?
Já experimentou uma forte atração, um passeio selvagem pelas dimensões do amor ou continua com sede? Sede de vida? Sede de amor? Sede de entusiasmo? Sede de si mesmo?
Tudo à nossa volta pode ser olhado de várias formas diferentes.
Podemos olhar a vida com olhos de quem nada entende, ou de quem tudo entende sem entender de fato. Olhos de quem nada sabe ou de quem tudo sabe sem, em realidade, nada saber de coisa alguma.
Assim seguimos muitas vezes pelo mundo afora, sendo levados, acondicionados ou vitimizados pelo próprio orgulho, sem compreender quem somos nem por que estamos aqui.
No entanto, nossa verdade mais pura pode ser acessada, no momento em que formos capazes de nos libertar de algumas algemas e conceitos inúteis a respeito de nós.
Como Jesus, o Cristo, nos diz: ”Somente aquele que se fizer como criança poderá entrar no reino dos Céus".
Se formos capazes de ver a vida com os olhos de uma criança, com a curiosidade e a abertura despretensiosa que as crianças têm, sem por isso sermos infantis, a nossa vida pode começar a ser mudada para melhor e a fazer sentido.
Estejamos menos preocupados com as aparências. Menos aflitos com a opiniões dos outros a nosso respeito. Menos penalizados pelo medo do futuro.
Vivamos no hoje, no agora, usufruindo daquilo que o momento de estarmos vivos nos oferece.
Não deixe para viver amanhã as oportunidades que podem ser vividas no dia que passa, elas podem não ser as mesmas no futuro.
Beba das águas da existência, agora.
Não morra com sede.
Sacie-se do elixir da vida enquanto é tempo.
Texto revisado
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