Qual a relação da infância com a missão da Alma?
Atualizado dia 8/17/2017 9:55:33 AM em Autoajudapor Irlei Wiesel
Não havia padrão de beleza, competição ou comparação com outras crianças. Minhas escolhas eram livres e só finalizavam quando o sino da igreja, distante a 4 km, badalava às 18hs, e o rádio da minha mãe em alto e bom som, transmitia o programa "Hora do Anjo", onde a oração Ave Maria abençoava meu pátio, minhas plantas, flores, terra e tudo o que eu amava, para anunciar que era hora de olhar para o horizonte e visualizar o pôr do sol. Era hora de dizer até amanhã para as folhas, árvores, o barro, passarinhos e tudo que me acolhia, enquanto minha liberdade podia ser usufruída.
Era hora de entrar em casa, a escuridão estava abrindo seus braços para noite, sinalizando que o banho, a janta e a cama me esperavam.
É claro que, no cenário da noite, meus pais me esperavam para cuidar de mim, para que eu pudesse descansar com aconchego e segurança. Eles sabiam que quando amanhecesse, o pátio que contornava a casa, seria pequeno, para que um anjo (sim, eu era um anjo) brincasse e interagisse com toda a sabedoria que vinha da natureza.
Meus pais expiavam pela janela a felicidade que transbordava em uma criança que só queria estar junto à natureza.
Lembro que o lanche vinha ao meu encontro, pois na minha atemporalidade, não fazia isso por mim. Simplesmente esquecia.
Felizmente, quando se é anjo, outro anjo, sempre está à espreita para oferecer alimento e fortalecer o corpo físico. Minha mãe, um anjo, zelava pelo meu bem-estar enquanto eu, criança, flutuava, atarefada, em meio às fadas, duendes, flores, aromas e muito mais.
Essa sou eu adulta, uma criança que sonha, idealiza, flutua, acredita em anjos, trabalha em direção à natureza, movida pela essência; uma adulta que reconhece a beleza nas pessoas, que escolhe como missão de vida a missão que sua criança já manifestava. Uma adulta que reconhece o poder do espírito milenar da sua criança interior e que entende, que juntas, criança e adulta, poderão expandir a liberdade de ser quem devemos e queremos ser. Entende que não devemos ser o que alguém destinou que fôssemos.
Obrigada mãe e pai, meus anjos, que me deram uma casa para brincar com toda liberdade.
Hoje sigo ensinando pessoas a serem livres para viverem em consonância com sua missão espiritual.
Esta lição me foi passada a nível inconsciente enquanto mergulhava no verde e no silêncio que cercava minha casa. Minha criança interior nasceu no lugar certo.
Fecho os olhos e respiro a natureza, assim me conecto com o divino que sempre brincou em mim enquanto brincava na natureza.
Eu sou o divino, ele está aqui, agora e sempre.
Que assim seja!
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Texto Revisado
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