Que temos a dizer do medo?
Atualizado dia 12/02/2021 01:09:11 em Autoajudapor Adriana Garibaldi
Não que em realidade a vida que tínhamos antes fosse isenta de perigos, ao ponto de não reconhecermos as nossas fragilidades de sempre, nem a compreensão da transitoriedade das coisas. No entanto, este tempo surge diferente, convocando-nos a encarar sem escapismos, que estamos à mercê de forças invisíveis, incontroláveis, sem termos nada além da certeza de quanto tudo é capaz de mudar de uma hora para outra.
Certas considerações surgem então na nossa mente para criarmos uma falsa ideia de segurança, do controle dos fatos e do tempo, daquilo que acontece ou pode vir a acontecer no futuro.
Fala-se de salto evolutivo, ou de um processo que nos conduza a um despertar.
Essa ideia pode nos confortar realmente. Entrentanto, ao mesmo tempo outras construções promovidas pelo medo acabam surgindo de forma simultânea, perigosa, caótica, aparecem os que negam, os que se negam a reconhecer o perigo, agindo de forma a pôr em risco a própria vida, o futuro e a existência dos outros.
Muitos acreditam que a fe bastaría ,que acreditarmos na divindade pôde tudo.
Sem dúvida, existe uma força superior na qual podemos nos apoiar, uma força que movimenta as engrenagens da vida. Todavia, a lei do retorno é esquecida, não como um agente punitivo, mas como a consequência decorrente de uma outra lei que nos rege, a do livre arbítrio com suas lógicas consequências.
Nestas últimas semanas, principalmente em função do Natal, grupos de pessoas entraram na onda da negação, de uma cegueira coletiva que acabou por prejudicar a muitos.
Agora, assistimos espantados pessoas divulgando absurdos a respeito das vacinas e a gente se pergunta: a quais interesses servem? Que existe por trás disso tudo?
Nos Fakes... do momento...
Maldade pura e simples!!
Vivíamos um tempo em que as máscaras estão caindo, seja na política, na religião, na sociedade.
A consciência da própria parcela de responsabilidade nisso tudo é importante ser vista já que tanto aqueles que disseminam o terror, quanto aqueles que o divulgam para os outros, serão onerados com um preço muito difícil de pagar, cobrado pela própria consciência.
Temos certeza de que nada será como antes após estes tempos de reflexão compulsória em que todos estamos imersos.
Quando tudo está bem, na tal normalidade aprendida, existe a possibilidade de nos autoenganar a respeito de nós mesmos e dos outros, mas em tempos de provas e perigos todos somos automaticamente testados.
Em situações-limite, o que somos capazes de fazer com a dor?
Que faremos com o falso conceito de que furar a fila da vacina, ou pôr em perigo a vida dos outros, com a ideia de que ser esperto é tudo que importa. Ou que precisamos nos divertir, por que, afinal, não se aguenta mais o isolamento. A oportunidade valiosa de estar em si mesmo é desprezada, , mesmo que por alguns meses, aproveitando a hora para se reconhecer, para se olhar, para estar consigo, a oportunidade de se fazer melhor, de crescer?
Tempos de provas.
Tempos de sabedoria.
Tempos de saber a quantas anda nossa própria evolução e, principalmente, quanto amor existe efetivamente dentro de nós.
Texto Revisado
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