Se ame, se liberte, se respeite
Atualizado dia 3/29/2023 1:43:01 PM em Autoajudapor Adriana Garibaldi
Respostas previsíveis que lhe chegam das mesmas pessoas do passaso que você insiste em manter por perto, procurando-as com a esperança de que algo tenha mudado, de que com o tempo elas possam olhar para você de uma outra maneira.
Em que tempo de sua vida ficou presa e a qual rol do passado permaneceu atrelada, ou melhor, se aprisionou por livre vontade? Mude urgentemente essa programação. Muitas vezes ficamos repetindo comportamentos imaginando que nos é impossível mudá-los. Você estará se perguntando: como fazê-lo? Como reprogramar minha mente viciada na dor?
Que estória você se conta para se convencer que é uma vítima impotente de relacionamentos disfuncionais?
O pior que tudo, está aí, dentro de você, e você não vê que pode mudar esse programa na hora em que o desejar, saindo do inferno particular em que se encontra retida.
Sei que provavelmente tem feito inúmeras tentativas de sair, mas o problema é que você sempre deixa uma porta entreaberta, e acaba sendo atraída como por um ímã para o mesmo lugar, da mesma forma em que um inseto é atraído para a claridade de uma chama que o haverá de matar. Você seguramente deve pensar que, afinal, em algum momento você se sentiu feliz lá, numa experiência de aconchego onde podia se sentir segura.
Por favor, saia disso e não deixe de fechar a porta atrás de sim.
Busque renovar a sua vida da maneira que lhe for possível, interaja com novas pessoas, viva vínculos reais, com pessoas sem tanto medo de serem autênticas, de se abrirem.
Você merece muito mais do que acredita. Não se conforme com migalhas. Olhe no espelho e diga: você pode, você consegue, você merece ser feliz.
Muitos atravessamos passados difíceis, infâncias traumáticas. Mas procurarmos a experiência de dor para repetir padrões vividos lá atrás, por eles nos resultarem familiares, representa uma miragem que pode e precisa deixar ir.
Busque ajuda, faça terapia, se for o caso, mas se fortaleça no amor a sim mesma.
O inferno nunca pode ser um lugar onde possamos construir um lar, ele representa somente uma passagem de aprendizado pelo vale das sombras. Você ficou paralisado acreditando que esse é seu destino, seu carma, ou que seu DNA não colabora. Mas não é bem assim. Muito se fala hoje da epigenética, de podermos construir o novo através de novos ambientes. Sem as cargas herdadas. Não existe um destino implacável, se assim for, seríamos como títeres (fantoches) nas suas mãos.
Convido você a se desconstruir e construir de novo, atando os cabos soltos que não lhe permitem ver a origem da sua situação interna, sem culpa nem autocomiseração. Deixe para trás a dor de dar poder aos outros para assim ser ferida novamente. Dê um basta, um fim para a dor.
Fazendo com que seu futuro tenha um padrão de informação que você tenha escolhido, e não trazido da infância, onde não era responsável por aquilo que assimilava do entorno, cristalizando dentro de si.
Muitas vezes carregamos paradigmas que não são nossos, mas que nos acompanham pela vida.
Estamos vivendo e nos transformando, adquirindo consciência e sabedoria para sermos capazes de apagar os pontos escuros da memória. Com persistência nos imunizaremos das palavras que ferem, dos gestos de desprezo que atraímos quando nos colocamos no papel de vítimas indefesas da vida. Dando mais do que recebemos, idealizando o outro como alguém perfeito e insubstituível.
Inocência.... Ah, como costuma ser grande a inocência dos sentimentos mais puros do coração. Convido você a se agarrar com força à parcela lúcida que ainda lhe resta. Volte para sua alma e abrace a parte saudavel de seu coração, a que ainda não foi partida.
O amor é um bálsamo que cura todas as feridas do passado, Viva o presente, o aqui e agora.
Se ame, se cure, se liberte, se respeite.
Texto Revisado
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