Graças ao Amor...
Atualizado dia 9/7/2006 9:28:15 PM em Autoconhecimentopor Marcia R. M. Tchorney
Quando isto ocorrer, não tentem manter meu corpo com vida artificial, impulsionado por uma máquina. E não digam que me acho no leito de morte.
Estarei no meu leito de vida e a retirada do meu corpo fará com que alguns semelhantes tenham uma vida melhor.
Dêem meus olhos a alguém que nunca pôde contemplar a aurora e nem o colorido das flores e a imensidão das águas e florestas.
Meu coração aá alguém cujo sofrimento é insuportável e que, após recebê-lo, terá milhões de razões para dar ainda mais amor.
Meu sangue? Dêem a algum jovem retirado de um acidente de automóvel e das guerras pelo poder. Ele levará ao mundo o amor que eu sentia e mais o dele: seremos invencíveis!!!
Meus rins deverão ser para alguém que depende da máquina para viver, semana após semana. Sem eles, talvez não conhecerá seus netos. Nem terá a chance de dar e receber amor. Este alguém já conheceu o mais profundo dos sentimentos.
Para que uma criança possa correr atrás da bola, atrás da vida. Atrás da alegria, dêem-lhe meus ossos, músculos e tendões. Dêem-lhe o prazer de poder amar...
As células do meu cérebro, que me davam a inteligência, deverão ser implantadas em alguém para que esse anônimo passe a ser conhecido pela alegria de viver. Os neurônios farão o comando de amar e dar muito amor.
As cinzas do que sobrou do meu corpo deverão alimentar as raízes das árvores. E as florestas, enfim, protegerão as águas do planeta.
Se acaso alguém perguntar quem disse essas palavras, digam que foi um desconhecido que conheceu apenas o AMOR. E que por isso viverá eternamente...
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