Libertação

Não adianta lermos muitos livros, assistirmos a uma infinidade de vídeos se não experimentamos na prática o que ensinam esses instrumentos tão valiosos que estão à nossa disposição.

Nós só saberemos o sabor da maçã se a experimentarmos. Por mais que estudemos sobre suas propriedades, por mais que analisemos seus benefícios para a saúde, se não fizermos uso concreto dessa fruta não saberemos qual é o seu sabor e nem iremos usufruir do que ela nos oferece na realidade.

Muitas vezes nós somos atingidos por situações que nos aborrecem, que nos fazem sofrer, que nos tiram o ânimo para a luta saudável do dia a dia. Disso não podemos fugir.

 O que não pode acontecer é ficarmos mergulhados numa emoção inferior, se é que posso falar assim, sem procurarmos as numerosas saídas que poderão nos levar a dias mais amenos, mais conscientes, mais saudáveis, mais felizes.

Quais seriam os recursos naturais disponíveis para nossa recuperação?

Não me refiro aqui a processos mais profundos de angústia, depressão ou outros sintomas desse porte, mas, refiro-me ao que pode nos levar a esse estado emocional comprometido como, por exemplo, as rotinas desencorajadoras de acontecimentos que estão presentes no cotidiano de todos nós, que nos decepcionam, nos enfraquecem o ânimo, nos atingem e permanecem nos incomodando, atrapalhando o desempenho de nossas potencialidades como os problemas financeiros, familiares, de saúde, amorosos, relacionais como um todo, enfim são diversos os problemas que nos cercam.

Razão e emoção andam juntas, mas são muitas vezes tão antagônicas que perdemos até nossas convicções diante de um emocional muito atingido “negativamente”.

Podemos nos ater às coisas boas que nos acontecem também o tempo todo. Existem inúmeros privilégios na nossa vida aos quais não prestamos atenção porque eles se tornam tão “normais” que deixamos passar.

Ampliando nossa visão, podemos perceber o positivo que nos cerca.

Sem ilusão, vamos olhar para o “bom” que realmente está acontecendo ao nosso redor, na nossa experiência do dia a dia.

Não adianta ficar pensando: vai dar certo, vai dar certo, sem olhar o que é real, as possibilidades reais, o que você tem de bom e não percebe. Não adianta se encher de expectativas pois elas podem não ser realizadas e vem a frustração.

O equilíbrio é necessário. Espere o melhor mas com os pés no chão da realidade.

O difícil e o bom acontecem verdadeiramente na nossa vida. Então, vamos desenvolver essa qualidade de valorizar o bom, o bem, as conquistas. Compare-se com você mesmo e conseguirá perceber sua evolução. Acredite em você.

Em vez de olhar apenas para a falta olhe para o que está preenchido também.

Pense: existem pessoas muito boas que fazem parte do meu caminhar. Existem muitos ganhos naquilo em que me dedico, consigo alguns bons resultados nas minhas propostas profissionais, tenho como comprar o essencial para minha alimentação, tenho amigos, tenho disposição para seguir em frente, tenho como olhar para trás e analisar o que não deu certo para eu não repetir. Tenho como olhar para o que foi bom e seguir a orientação daquele momento vitorioso.

Não passe para outros os resultados das suas escolhas. Se não deu certo aprenda e corrija, se deu certo acolha. Cresça com os dois resultados.

Fique atento ao presente e se organize para o futuro pois, na verdade, o tempo é contínuo, sem cortes. O ontem, o hoje, o amanhã é um seguimento só, ininterrupto que se entrelaça o tempo todo.

Agradeça pelo bem.

Olhe a realidade positiva.

Confie!
Realize!
Fique bem!

Texto Revisado