Nunca é tarde para ter uma infância feliz!
Atualizado dia 9/8/2016 3:20:27 PM em Autoconhecimentopor Irlei Wiesel
Apesar de não ter o privilégio de morar na cidade, eu tive a sorte e o merecimento de crescer em um ambiente com inúmeras opções para brincar.
Morávamos em uma casa gigante e nela duas famílias dividiam o espaço e os negócios. Companhia para brincar não faltava. As crianças que moravam na vizinhança garantiam a diversão e os primos também.
Brincávamos até o entardecer. Subíamos em árvores, imitávamos o Tarzan e a Jane pendurados em cipós, corríamos com carrinho de lomba, construíamos casinhas enormes sob a sombra de árvores frondosas, corríamos soltos por áreas verdes, tomávamos banho em fontes cristalinas, colhíamos frutas, ajudávamos a plantar nossa comida, éramos uma turma de mais de 20 amigos indo a pé por 3 km até o colégio, estudávamos com alegria e muita vontade.
Meus pais me abraçavam na chegada da escola, nos mimavam muito, tratando-nos como heróis. Eles motivavam o estudo, o colégio, professores e até a enorme distância que percorríamos para ter acesso à escola. Para eles, os quatro filhos eram heróis. Por esse motivo, nossas notas eram impecáveis, o esforço que fazíamos era reconhecido.
O amor era o ingrediente mágico que conduzia nossa família. O amor também preserva a infância como um santuário, onde a felicidade era garantida através dos abraços, beijos, mimos, carinho, aconchego, cumplicidade, amor, ternura, gratidão, reconhecimento, valorização, quietude, harmonia e o direito a brincadeira.
Não tínhamos a luz iluminando os campos, mas éramos iluminados pela abundância de amor, brincadeiras e liberdade. Posso afirmar que eu tive uma infância feliz.
E você:
- Como vê, ouve e sente sua infância?
- Consegue descrevê-la positivamente?
- Conheceu a felicidade enquanto criança?
- Era solto, leve e amado?
- Estudava por obrigação, era cobrado, pressionado, ou era um super-herói dos pais?
- Cada derrapada alguém lhe abraçava com amor ou oferecia a frieza de um olhar que condenava?
- Havia magia e companhia na brincadeira?
- Seu esforço tinha algum significado ou era uma forma de ser aceito no ambiente familiar?
Richard Bandler disse: “Nunca é tarde para você ter uma infância feliz”, esta afirmação é divina, pois oferece a todos a possibilidade de ressignificar a infância, diminuindo as emoções negativas, aflorando o que a tristeza sufocou.
Mexer na nossa história, devolvendo a ela a dignidade e a grandeza que ela merece, abre as comportas da leveza. Quando nos sentimos leves é sinal que conseguimos reescrever o que nos aprisionava.
É sinal que soltamos o que marcou negativamente uma determinada fase. Altos e baixos é a lei inevitável da vida. Mas comprometer-se consigo mesmo, para não carregar peso inútil é um compromisso individual. Minha infância teve inúmeras adversidades, tenho artigos impactantes que descrevem situações cruéis que vivi lá, mas afirmo que assumi um compromisso de reescrevê-la e eu consegui, afinal Nunca é tarde para você ter uma infância feliz, não é mesmo?
E você o que fará?
Invista no auto cuidado e liberte a criança que está aprisionado em você adulto. Dance a vida, abrace o que lhe foi dado dentro das condições em que você cresceu, aplauda a criança, veja a verdade, sabe qual é: Você cresceu como um super herói diante do cenário que não podia ser mudado.
Reconheça que na infância não dispomos de recursos suficientes para mudar o que os adultos deveriam fazer por nós. Cure sua culpa pela forma morna e triste que passou sua infância. Acorde, especialistas aptos poderão ajudar. Seja uma criança feliz, mesmo adulta e, ilumine o planeta.
Quando estiver pronto me chame para que possamos brincar de viver! Que tal?
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Irlei Hammes Wiesel
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